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Governo dos EUA ainda analisa suspensão de voos do Brasil, diz embaixador

Publicado 07.04.2020, 13:52
Atualizado 07.04.2020, 13:55
© Reuters. Funcionário com roupa de proteção no aeroporto de Garulhos

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O governo norte-americano está ainda analisando a suspensão de todos os voos provenientes do Brasil e a possibilidade não foi descartada, mas não há uma decisão, disse nesta terça-feira o novo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman.

"É sempre alguma coisa que o governo está analisando. O presidente Donald Trump já mencionou muitos países que não têm mais acesso direto, mas o Brasil ainda está aberto. É uma coisa que sempre vai ser analisada", disse Chapman em uma videoconferência com jornalistas brasileiros.

"É importante para proteger nosso país e importante para o Brasil. Estamos avaliando isso constantemente em conversas com autoridades brasileiras."

Na semana passada, o próprio presidente dos EUA, Donald Trump, falou da possibilidade de ser necessário suspender a entrada de voos do Brasil por causa do crescimento da epidemia de coronavírus no país, apesar do número de casos no Brasil ser ainda muito menor do que nos EUA.

O Brasil, em um primeiro momento, não fechou os aeroportos para voos vindos dos EUA. Na semana passada, no entanto, proibiu a entrada de norte-americanos no Brasil a menos que sejam residentes permanentes. Segundo Chapman, ainda existem 16 voos semanais entre Brasil e cidades americanas.

Chapman aproveitou ainda para negar os relatos de que os Estados Unidos teriam bloqueado a saída de equipamentos comprados por Estados brasileiros na China e que pararam nos EUA para escalas de abastecimento.

"O governo dos Estados Unidos não comprou nem bloqueou nenhum material destinado ao Brasil, os relatos são falsos, nós investigamos. Isso é uma época em que lamentavelmente muitos estão querendo se aproveitar da situação", afirmou. "O que sim está passando é que muitos fornecedores estão jogando e isso pode estar ocorrendo no mundo todo."

Os relatos incluem notícias de que os EUA teriam oferecido duas ou mais vezes o preço acordado com fornecedores chineses para comprar equipamentos de proteção individual, como luvas e máscaras, o que fez com que empresas chinesas rompessem contratos já acordados.

© Reuters. Funcionário com roupa de proteção no aeroporto de Garulhos

O próprio ministro da Saúde brasileiro, Henrique Mandetta, afirmou que contratos acertados com o governo chinês caíram depois que os EUA enviaram mais de 20 aviões à China para buscar equipamentos.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu)

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