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Redução da dívida é única maneira de acabar com "armadilha da pobreza" para alguns países, diz chefe do Banco Mundial

Publicado 08.07.2020, 13:07
Atualizado 08.07.2020, 13:50
© Reuters. David Malpass, presidente do Banco Mundial

Por Andrea Shalal

WASHINGTON (Reuters) - O Grupo das 20 principais economias deve prolongar o congelamento dos pagamentos bilaterais oficiais de dívida pelos países mais pobres do mundo até 2021 e reduzir permanentemente a carga de dívida de alguns dos mais endividados, disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, nesta quarta-feira.

A simples prorrogação do pagamento da dívida não resolve os problemas dos países que já estavam enfrentando altos níveis de dívida antes da pandemia de coronavírus, disse Malpass a autoridades financeiras do G20 e credores comerciais.

"Nesses casos, precisamos não apenas reduzir o serviço da dívida hoje, mas reduzi-lo amanhã e permanentemente", afirmou Malpass.

"Isso criará luz no fim do túnel da dívida para os países mais pobres. Para alguns dos mais atingidos, uma redução sistemática dos estoques de dívida soberana é a única maneira de retomar o crescimento, tornar o novo investimento possível e rentável, e evitar uma armadilha da pobreza ainda maior", afirmou.

Economistas alertam que os países em desenvolvimento e os mercados emergentes enfrentam terríveis consequências econômicas da pandemia devido à falta de bons sistemas de saúde, recursos fiscais inadequados para compensar o impacto de quarentenas generalizadas e, em alguns casos, um colapso nos preços das commodities.

Malpass enfatizou a necessidade de maior transparência sobre os empréstimos e disse que todos os credores bilaterais oficiais, incluindo bancos como o Banco de Desenvolvimento da China, deveriam participar da iniciativa de alívio da dívida do G20.

© Reuters. David Malpass, presidente do Banco Mundial

A iniciativa do G20, aprovada em abril, deve cobrir todas as dívidas públicas de longo prazo garantidas publicamente, incluindo empréstimos feitos por empresas estatais se tiverem garantias implícitas do governo, disse ele, aparentemente referindo-se às muitas empresas estatais da China e seu papel-chave no programa de infraestrutura do país.

Ele também citou preocupações sobre cláusulas de confidencialidade nos contratos de empréstimos oficiais e falta de clareza sobre instrumentos semelhantes a dívida, como linhas de swap bilaterais de longo prazo que são frequentemente usadas como fontes de financiamento por países como a Mongólia.

Os compromissos contratuais de longo prazo para a compra de eletricidade também representam um fardo esmagador para os países pobres, disse ele.

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