O dólar recuou contra moedas desenvolvidas nesta quinta-feira, 6, em compasso de espera antes da divulgação do relatório de empregos de maio, que sai na sexta-feira cedo, e após o Banco Central Europeu (BCE) dar início à flexibilização monetária no bloco econômico. Também nesta quinta, o peso mexicano recuou após o governo sinalizar uma possível reforma constitucional.
Perto das 17 horas (de Brasília), o dólar caía a 155,57 ienes; o euro subia a US$ 1,0892/ e a libra permanecia estável a US$ 1,2789. O índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas desenvolvidas, fechou em queda de 0,16%, aos 104,102 pontos.
Pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) seguiu as expectativas do mercado e cortou os juros em 25 pontos-base, embora o Nordea considere que a instituição não deu pistas claras sobre os próximos passos. A expectativa do banco, porém, é a de que haja ao menos dois novos cortes neste ano.
Junto da decisão o BC europeu elevou sua expectativa de inflação, enquanto fontes afirmam que os dirigentes já descartam um segundo corte em julho, com parte dos banqueiros centrais questionando a possibilidade de cortes também em setembro.
Após a decisão, o euro se manteve em queda contra o dólar, mas passou a subir ao longo do dia, conforme as preocupações com o payroll de amanhã dominaram o clima do mercado. De acordo com a mediana dos 27 analistas consultados pelo Projeções Broadcast, os Estados Unidos criaram 185 mil empregos em maio. Segundo o UBS, a expectativa é que sejam gerados 165 mil vagas, com a possibilidade, inclusive, de revisões para baixo de dados anteriores.
No México, o peso voltou a perder força contra o dólar. Hoje, o governo local anunciou planos de aprovar uma reforma constitucional no país, o que não é visto com bons olhos pelo mercado.