RIO DE JANEIRO (Reuters) - A praia de Copacabana vai ter uma queima de fogos de 16 minutos na virada de ano de 2021 para 2022, informou nesta quinta-feira o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, apesar das preocupações com a nova variante Ômicron do coronavírus e com um surto de influenza na cidade.
Além do espetáculo no céu, 25 torres de som serão espalhadas pela orla de Copacabana com uma trilha sonora para acompanhar os fogos.
No entanto, algumas medidas restritivas serão tomadas para que menos pessoas estejam em Copacabana na virada do ano, como a realização de outros shows pirotécnicos espalhados pela cidade. Além disso, não haverá apresentação de artistas na praia.
O estacionamento na orla de Copacabana será proibido no dia do Réveillon, e os ônibus que passam pelo bairro terão a rota desviada.
"Entendemos que aglomeração em espaço aberto não é risco“, disse o prefeito a jornalistas. “Ouvimos um grupo de especialistas que disse que pode fazer a festa sem risco... podem desfrutar o Réveillon com Segurança... e a gente espera muita gente“, acrescentou.
A Prefeitura do Rio chegou a cogitar o cancelamento da festa de Réveillon devido ao surgimento da nova cepa Ômicron, depois que o comitê científico estadual recomendou que a festa não fosse realizada.
No entanto, a decisão foi revista após uma nova análise dos especialistas, que concordaram com a realização de uma festa reduzida. A cidade vive atualmente o melhor momento nos patamares da Covid desde o início da pandemia, mas enfrenta, por outro lado, um surto de influenza que tem lotado os hospitais.
Uma resolução mais ampla sobre o Réveillon no Estado do RJ deve ser publicada nesta semana com as coordenadas para os municípios realizarem suas festas na virada de 2021 para 2022.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)