SÃO PAULO (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta sexta-feira, um dia depois de ser denunciado pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro e corrupção passiva, que não vai retaliar ninguém e reiterou que não deixará o cargo.
Em evento em São Paulo, na sede da Força Sindical, o presidente da Câmara disse que por conta do papel institucional de seu cargo não está alinhado com nenhum movimento de defesa ou exclusão de quem quer que seja.
Se o STF aceitar a denúncia do MPF em decisão colegiada, Cunha passará à condição de réu na Justiça.
(Reportagem de Renan Fagalde)