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Boulos diz esperar campanha difícil para Prefeitura de SP

Publicado 04.10.2023, 20:29
Atualizado 04.10.2023, 20:40
© Reuters Boulos diz esperar campanha difícil para Prefeitura de SP

O líder do Psol na Câmara, Guilherme Boulos (SP), pré-candidato a prefeito de São Paulo em 2024, avalia que “é muito difícil” vencer a eleição no 1º turno. Ele lidera as intenções de votos. Mas o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), vem crescendo.

Em entrevista ao Poder360 nesta 4ª feira (4.out.2023), citou o fato de que só uma vez um candidato venceu a eleição para prefeito de São Paulo na 1ª votação: João Doria (PSDB), em 2016. Disse que o melhor é ir “devagar”. “Sou corintiano. Corintiano não comemora vitória antes da hora”, afirmou.

Se eleito, pretende reduzir em pelo menos 90% o total estimado de 53.000 moradores de rua da cidade. “Combater a desigualdade não é bom só para o pobre. É bom para a cidade inteira. Torna a cidade mais segura, mais harmoniosa”, disse.

Greve dos metroviários

Nunes culpou o Psol pela greve dos metroviários e ferroviários na 3ª (3.out). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) também fez críticas. Disse que a greve foi política.

Boulos rebateu o que ambos disseram. Afirmou que o governador de São Paulo “tem que assumir sua responsabilidade” na greve dos metroviários e dos trens.

“Ele é o gestor do Estado. Deveria ter feito uma negociação razoável com a categoria. Não fez. Apostou no conflito, não no diálogo. E quis terceirizar a responsabilidade, colocar o meu partido, o meu nome. É desfaçatez o que ele e o prefeito de São Paulo fizeram”, disse o deputado.

“Querer me responsabilizar porque a presidente do sindicato [dos metroviários, Camila Lisboa] é filiada ao meu partido. Então eu vou responsabilizar o Tarcísio de Freitas pelo que qualquer pessoa do Republicanos fizer? Responsabilizar o Ricardo Nunes pelo que qualquer pessoa do MDB fizer? Isso não existe”, disse Boulos.

Lançamento de frente da esquerda

Partidos lançarão na 5ª (5.out) no Hotel San Raphael, localizado na região central de São Paulo, uma frente para a eleição de 2024. Farão parte Psol (de Boulos), PT, PC do B e PV. A união é uma ampliação da Federação Brasil da Esperança, que trabalhou pela eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Boulos avalia que o apoio de Lula e sua participação na campanha serão fundamentais para a eleição para prefeito. Disse que as resistências do PT ao seu nome foram naturais, porque o partido sempre teve candidato ao cargo, e agora deixará de fazer isso para apoiá-lo. Afirmou que as divergências estão superadas. A discussão da candidatura a vice, que deverá ser do PT, ficará para o próximo ano.

A seguir outros trechos da entrevista:

  • Radicalismo – “Eu não acho que é ser radical lutar para que as pessoas tenham um teto. Não acho radical lutar para que as pessoas possam comer, tenham segurança alimentar”;
  • Pancadaria no Psol – “O Congresso foi importante para o amadurecimento do partido. Reafirmou o papel como base de apoio do governo Lula. Havia parlamentares do partido que queriam uma posição que chamam de independência, que, na prática, seria ir para a oposição ao governo. Essa posição foi derrotada […]. Eu repudio qualquer forma de agressão e de violência. É lamentável aquilo que ocorreu no encerramento [quando militantes entraram em confronto físico]”;
  • Lula & Centrão – “[A chegada de Silvio Costa Filho e André Fufuca] foi uma opção do que era possível”, disse. Afirmou que preferia Ana Moser no Esporte, mas que é preciso fazer alianças para garantir governabilidade. “O combo que elegeu o Lula tem 135 deputados de 513. Não aprova nem nome de rua. Isso forçou o presidente Lula a buscar uma ampliação com outros setores para ter governabilidade”. Disse que a esquerda precisa mostrar sua força nas ruas para fazer frente a isso. “Acho que a governabilidade não pode se basear só aí [nas escolhas de ministros ligados a partidos do Centrão]. O próprio presidente Lula disse isso recentemente: acho que os movimentos sociais precisam estar mais ativos. A direita cresceu quando a esquerda saiu da rua”;
  • Ocupação (ou invasão) de terras – “Tem ocupação de terra improdutiva que já deveria ter sido desapropriada para a reforma agrária. Outra coisa são ocupações em terras que não têm essa característica. A sociedade diferencia isso”.

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