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Eduardo chama posição de Lula sobre Israel de “pacifismo canalha”

Publicado 11.10.2023, 17:53
Atualizado 11.10.2023, 18:41
Eduardo chama posição de Lula sobre Israel de “pacifismo canalha”

Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Kim Kataguiri (União-SP) criticaram nesta 4ª feira (11.out.2023) o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o conflito entre Israel e Hamas. Os congressistas defendem a reação de Israel. O país foi alvo dos ataques do grupo extremista pró-Palestina e reagiu bombardeando a Faixa de Gaza.

Em nota, o presidente brasileiro pediu que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza. “É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas”, disse em seu perfil nas redes sociais. O documento foi endereçado ao secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres.

“Daí vem uma pessoa, que sempre apoiou o grupo terrorista, dizer que a sua reação violenta é tão errada quanto a violência criminal do terrorista”, escreveu Eduardo Bolsonaro ao compartilhar a publicação de Lula no X (ex-Twitter). Leia abaixo o tweet.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também afirmou que a nota de Lula é “pacifismo canalha”. Segundo o congressista, é preciso apoiar Israel “pois se os terroristas não forem detidos eles voltarão a atacar inocentes“.

Kataguiri afirmou que o petista provou ser “um canalha quando igualou a responsabilidade” do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pela guerra na Ucrânia, e “repete a dose” em relação à Israel. Ele disse ainda que o Hamas “mancha” a causa Pró-palestina.

“Lula, em vez de passar pano pra quem te parabenizou pela sua vitória, chame-os pelo que precisam ser chamados: Terroristas”, escreveu o deputado no X. Eis abaixo.

ENTENDA O CONFLITO

Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas. Os 2 grupos reivindicam o território, que possui importantes marcos históricos e religiosos para ambas as etnias.

O Hamas (sigla árabe para “Movimento de Resistência Islâmica”) é a maior organização islâmica em atuação na Palestina, de orientação sunita. Possui um braço político e presta serviços sociais ao povo palestino, que vive majoritariamente em áreas pobres e de infraestrutura precária, mas a organização é mais conhecida pelo seu braço armado, que luta pela soberania da Faixa de Gaza.

O grupo assumiu o poder na região em 2007, depois de ganhar as eleições contra a organização política e militar Fatah, em 2006.

A região é palco para conflitos desde o século passado. Há registros de ofensivas em 2008, 2009, 2012, 2014, 2018, 2019 e 2021 entre Israel e Hamas, além da 1ª Guerra Árabe-Israelense (1948), a Crise de Suez (1956), Guerra dos 6 Dias (1967), 1ª Intifada (1987) e a 2ª Intifada (2000). Entenda mais aqui.

Os atritos na região começaram depois que a ONU (Organização das Nações Unidas) fez a partilha da Palestina em territórios árabes (Gaza e Cisjordânia) e judeus (Israel), na intenção de criar um Estado judeu. No entanto, árabes recusaram a divisão, alegando terem ficado com as terras com menos recursos.

ATAQUE A ISRAEL

O Hamas, grupo radical islâmico de orientação sunita, realizou um ataque surpresa a Israel no sábado (7.out). Israel declarou guerra contra o Hamas e começou uma série de ações de retaliação na Faixa de Gaza, território palestino que faz fronteira com Israel e é governado pelo Hamas.

Os ataques do Hamas se concentram, até o momento, ao sul e ao centro de Israel. Caso o Hezbollah faça novas investidas na fronteira com o Líbano, um novo foco de combate pode se estabelecer ao norte de Israel.

O tenente-coronel israelense, Richard Hecht, afirmou que o país “olha para o Norte” e que espera que o Hezbollah “não cometa o erro de se juntar [ao Hamas]”.

Leia mais em Poder360

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