Mais de 900 soldados dos Estados Unidos chegaram ao Oriente Médio ou estão se dirigindo para a região para reforçar as defesas norte-americanas, disse na 5ª feira (26.out.2023) o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, a jornalistas. As informações são da Reuters.
Os EUA anunciaram no sábado (21.out) que iriam “fortalecer ainda mais a posição do Departamento de Defesa” no Oriente Médio, com o envio de mais sistemas de defesa antimísseis e a manutenção de tropas em prontidão. A medida, conforme comunicado (íntegra, em inglês – PDF – 58 kB), foi tomada por causa das “recentes escaladas do Irã e de suas forças aliadas em toda a região”.
Conforme Ryder, as tropas dos EUA e de aliados foram atacadas pelo menos 12 vezes no Iraque e 4 vezes na Síria na última semana. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, emitiu um comunicado na noite de 5ª feira (26.out) informando que o país bombardeou 2 alvos sírios. Eis a íntegra, em inglês (PDF – 59 kB).
Os EUA mantêm cerca de 3.000 soldados em instalações militares na Síria e no Iraque para travar o reaparecimento do Estado Islâmico. Apesar de os bombardeios não serem relacionados à guerra entre Israel e o Hamas, contribuem para aumentar as tensões no Oriente Médio.
Washington vem demonstrando apoio irrestrito a Israel. Os EUA já enviaram 2 porta-aviões para a região. O presidente norte-americano, Joe Biden, disse que o país está preparado para “todos os meios apropriados de apoio”.
Lloyd Austin afirmou que os EUA também vão enviar ao Oriente Médio um THAAD (sigla em inglês para Terminal de Defesa Aérea de Alta Altitude) e o equipamento Patriot. Ambos são sistemas de defesa aérea projetados para abater mísseis balísticos. Os sistemas vão ajudar a aumentar “a proteção das forças dos EUA na região” e “a defesa de Israel”.