O novo presidente da Argentina, Javier Milei, ordenou nesta 2ª feira (11.dez.2023) uma revisão de contrato dos funcionários públicos que atuam em áreas do governo nomeados durante o governo de seu antecessor na Casa Rosada, Alberto Fernández, em especial daqueles que assumiram cargos nos últimos 6 meses de mandato do peronista.
Milei pediu durante a 1ª reunião de gabinete aos seus 9 ministros que revisem toda a situação de seus respectivos ministérios e reforçou a necessidade de “fazer um ajuste fiscal nas contas públicas”. O presidente argentino também afirmou que o equilíbrio fiscal é “inegociável”. As informações são do jornal Clarín.
Depois da reunião, o porta-voz do governo disse que o objetivo da decisão é “encontrar contratações irregulares” e disse que “não haverá mais empregos para militantes”. Acordos feitos com universidades também serão revistos.
Durante o 1º discurso como presidente no domingo (10.dez), Milei disse não haver dinheiro nos cofres do país e anunciou que decisões difíceis seriam tomadas “nas próximas semanas”.
O libertário assumiu o país com uma inflação anualizada de 142,7% no acumulado até outubro. Na 3ª feira (12.dez), o ministro da Economia do país, Luis Caputo, anunciará as primeiras medidas econômicas.
O anúncio do apelidado “plano motosserra” estava inicialmente previsto para esta 2ª feira (11.dez). A iniciativa apresenta 14 medidas para tentar conter a crise econômica na Argentina. Inclui cortes de gastos e aumento de impostos sobre importações.
