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Não cedemos compras públicas, diz Lula sobre acordo Mercosul-UE

Publicado 08.12.2023, 22:05
Atualizado 11.12.2023, 11:49
© Reuters Não cedemos compras públicas, diz Lula sobre acordo Mercosul-UE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 6ª feira (8.dez.2023) que não concluiu o acordo do Mercosul com a União Europeia porque o Brasil não quis ceder às compras governamentais para empresas estrangeiras.

Segundo ele, as compras do poder público servem para incentivar pequenas e médias empresas a crescerem e não poderia haver competição internacional.

O petista foi além, dizendo que voltará a exigir que os produtos vendidos no Brasil tenham um mínimo de componentes fabricados no país. Sem dar mais detalhes, citou o exemplo de navios.

“Vamos voltar a fazer navio e exigir pelo menos 65% do conteúdo nacional fabricado para gerar emprego aqui dentro”, disse.

Depois de 23 anos de negociações, o acordo entre Mercosul-UE não saiu do papel neste ano, apesar do esforço de Lula para finalizar o texto.

A principal razão para o acordo ter sido enterrado por ora foi a reclamação de parte dos países europeus a respeito de como o setor agrícola brasileiro produz. Há acusações de práticas destrutivas ao meio ambiente para ter mais produtividade, o que colocaria os agricultores europeus em situação de desigualdade competitiva.

O presidente da França, Emmanuel Macron, foi o líder da União Europeia que mais vocalizou a oposição ao acerto com o Mercosul. Disse que o tratado em discussão é “antiquado”.

“Eu sou contra o acordo Mercosul-União Europeia. É um acordo completamente contraditório com o que ele [Lula] está fazendo no Brasil e com o que nós estamos fazendo […] Esse acordo, no fundo, não leva em conta a biodiversidade do clima”, declarou.

Do lado sul-americano, as exigências ambientais feitas pelos europeus não foram aceitas. O Brasil deixa a presidência do Mercosul depois da cúpula do bloco no Rio. Quem assume é o Paraguai, que já afirmou que não seguirá com as negociações.

Em um breve comunicado conjunto (leia a íntegra abaixo), divulgado nesta 5ª feira (7.dez.2023) durante a 63ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, os 2 blocos dizem estar “engajados em discussões construtivas” e que esperam “alcançar rapidamente” um acordo.

Segundo o Poder360 apurou, o governo brasileiro avalia que as negociações podem avançar ao longo dos próximos 3 meses, mas admite-se que haverá dificuldades que podem ser intransponíveis.

Leia mais em Poder360

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