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RJ: empresários querem crédito para enfrentar efeitos da pandemia

Publicado 15.06.2020, 11:42

Agência Brasil - Os efeitos da pandemia do novo coronavírus nos setores de comércio e serviços podem levar empresários fluminenses à busca por empréstimos em instituições financeiras ainda neste mês, segundo pesquisa do  Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ)

O levantamento mostrou que 38,7% dos empresários querem recorrer a algum tipo de crédito, ou seja, quatro entre dez têm intenção de tomar recursos emprestados. Ao todo foram ouvidos 470 empresários no estado para avaliação dos impactos do isolamento social no setor.

Segundo a pesquisa, o prolongamento das restrições causadas pela Covid-19 afeta a economia nacional, tendo atingido de forma severa a atividade econômica fluminense, que já estava com problemas.

O instituto quis saber porque uma parte dos empresários não pretende recorrer aos créditos, mesmo em situação difícil. O levantamento revelou que 32,3% dos entrevistados consideram que "não faz sentido" tomar dinheiro emprestado, já que não têm certeza se vão sobreviver à crise. Pelo menos 14% disseram que precisam de crédito, mas estão inadimplentes, e 10,4% precisam, mas acham que as taxas de juros são muito altas.

Cerca de 9,1% dos empresários afirmaram que necessitam dos créditos, mas que não gostam de tomar dinheiro emprestado e 7,9% veem excesso de burocracia para a  tomada de empréstimo.

De todos os pesquisados, 19,5% informaram não precisar de crédito, uma vez que suas empresas estão saudáveis.

 

Demora

Para o diretor do instituto, João Gomes, a demora do governo federal em disponibilizar linhas de crédito acessíveis para as micro e pequenas empresas acabou por inflar o número de empresas que precisam de recursos, mas não o tomam por medo de não conseguirem sobreviver.

“Se houvesse linhas de crédito mais baratas, o risco de tomar crédito e depois não conseguir pagá-lo seria menor e, portanto, seria também menor o número de empresários que hoje não tomam recursos com medo de não sobreviver”, ressaltou.

Na visão da Fecomércio, há expectativa de que o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) do governo federal já esteja em operação nas próximas semanas, por bancos comerciais.

A Fecomércio RJ integra 59 sindicatos patronais fluminenses do setor, que reúne mais de 332 mil estabelecimentos. Eles representam 2/3 da atividade econômica do estado, ou seja, 70% dos estabelecimentos fluminenses, que geram mais de 1,7 milhão de empregos formais no total. Isso equivale a 64% dos postos de trabalho com carteira assinada no estado do Rio de Janeiro.

A federação também administra, no estado do Rio, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

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