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Associação de minoritários falará com ministro do TCU sobre valor da Eletrobras

Publicado 28.04.2022, 17:41
© Reuters. Logo da Eletrobras em painel na bolsa de Nova York
9/04/2019
REUTERS/Brendan McDermid
ELET3
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Abradin, associação que representa acionistas minoritários em empresas de capital aberto, terá uma reunião na semana que vem com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo para questionar os valores da operação de privatização da Eletrobras (SA:ELET3).

Segundo o presidente da entidade, Aurélio Valporto, os valores e parâmetros usados na precificação de ativos permanentes da Eletrobras, como usinas e linhas de transmissão, foram subavaliados e valeriam cerca de dez vezes mais.

A avaliação é semelhante à já manifestada por Vital do Rêgo, que pediu vista do processo no TCU na semana passada, impedindo a realização da oferta de capitalização da elétrica no prazo desejado pelo governo.

Na primeira análise da Corte, Vital chegou a falar em uma subavaliação bilionária pelo fato de os cálculos de bônus de outorga não terem considerado as reservas de potência das usinas hidrelétricas da estatal. Esse questionamento, porém, foi debatido e superado entre os ministros.

À Reuters, Valporto disse que enviou a Vital documentos que comprovam essa subavaliação. Segundo ele, se a empresa for vendida ao preço proposto pelo governo, no futuro novos acionistas poderiam pedir aumentos de tarifa sob a alegação de que a tarifa corrente não os remunera.

"É como se estivessem vendendo uma casa com um saco de ouro enterrado, mas sem precificar o saco de ouro", afirmou.

Valporto disse que ainda que a entidade avalia entrar na Justiça com uma ação civil pública para questionar a operação.

Na semana passada, parlamentares do PT ingressaram com uma ação popular para tentar impedir a privatização, também alegando problemas na precificação da Eletrobras.

Uma fonte próxima das negociações da privatização da Eletrobras rejeitou os argumentos da Abradin e alegou que os cálculos foram feitos com bases e parâmetros sólidos.

Segundo essa fonte, que falou sob condição de anonimato, como a Eletrobras comercializará energia a preços de mercado, não haveria como acionistas pedirem revisão de valores posteriormente. "Isso não faz sentido e seguimos otimistas com a operação".

© Reuters. Logo da Eletrobras em painel na bolsa de Nova York
9/04/2019
REUTERS/Brendan McDermid

Após o pedido de vista de Vital do Rêgo, a expectativa é que o processo da privatização da Eletrobras seja novamente pautado e discutido em 18 de maio, com foco na modelagem e preços da oferta de ações.

O governo passou a prever a realização da capitalização até julho deste ano, disse na semana passada o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

 

(Por Rodrigo Viga Gaier; texto de Letícia Fucuchima)

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