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Citigroup quer contratar 3 mil para negócios de banco institucional na Ásia, diz CEO

Publicado 07.06.2022, 12:53
Atualizado 07.06.2022, 12:55
© Reuters. Logo do banco Citi exibido em exposição em Bangkok
12/05/2016
REUTERS/Athit Perawongmetha
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Por Scott Murdoch e Selena Li

HONG KONG (Reuters) - O Citigroup (SA:CTGP34)(NYSE:C) planeja contratar cerca de 3 mil novos funcionários para seus negócios institucionais na Ásia nos próximos anos, aprimorando seu foco em uma região de forte crescimento em que abandonou o banco de consumo na maioria dos mercados, disse seu presidente-executivo da Ásia-Pacífico.

Os planos de expansão de pessoal, que ainda não haviam sido comunicados, evidenciam a ambição do Citi de tornar os negócios institucionais e a gestão de patrimônio motores de crescimento, buscando aumentar a receita em uma região que se tornou um campo de batalha para os bancos globais que buscam explorar suas vastas economias e riqueza crescente.

O negócio institucional do Citi inclui banco de investimento e unidades de banco corporativo e comercial que fornecem serviços de financiamento comercial, gestão de caixa, pagamentos e custódia, entre outros.

"Estamos falando de um impulso substancial ao crescimento de nossos negócios na Ásia", disse o presidente-executivo da Ásia-Pacífico, Peter Babej, à Reuters em entrevista. Babej assumiu o cargo em 2019 e trabalhou anteriormente como chefe global do grupo de instituições financeiras do banco.

O Citi tem cerca de 200 bilhões de dólares em ativos de patrimônio na Ásia, e o banco está "no caminho certo" para aumentar os ativos de clientes em 150 bilhões de dólares até 2025, disse um porta-voz, apesar das incertezas econômicas e dos mercados globais.

A expansão do negócio institucional asiático do banco vai além dos planos anunciados no ano passado de contratar cerca de 2.300 pessoas até 2025 para sua unidade de gestão de patrimônio.

O Citi disse no ano passado que 7 bilhões de dólares em capital liberado do desinvestimento de negócios bancários ao consumidor em 13 mercados, 10 dos quais na Ásia, seriam devolvidos aos acionistas ou investidos em lucrativas unidades de banco institucional e gestão de patrimônio.

Os principais negócios institucionais regionais do banco estão em Hong Kong e Cingapura, e Babej disse que esses dois hubs serão o foco principal do quadro de 3 mil funcionários adicionais da unidade.

No ano passado, o Citi criou um único negócio de gestão de patrimônio para fornecer serviços a clientes do segmento afluente. O negócio de riqueza na Ásia também está centrado em Cingapura e Hong Kong, centros onde o banco ainda mantém suas unidades de banco de consumo.

"IMPORTÂNCIA DA CHINA"

Babej acredita que a riqueza acumulada e crescente na China é “muito significativa”, apesar dos ventos macroeconômicos contrários, das incertezas em torno da chamada “prosperidade comum” de Pequim e dos desafios das medidas de controle da Covid-19.

“Mesmo com uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto mais baixa, é algo que realmente cresce mais rápido do que no resto do mundo”, disse Babej, observando que o impacto do impulso de prosperidade comum no investimento internacional dos clientes é difícil de prever.

Mesmo com a expectativa de que a economia da China desacelere acentuadamente este ano devido aos desafios induzidos pela pandemia, entre outras coisas, o chefe do Citi Ásia disse que a volatilidade e a incerteza relacionadas aos desafios econômicos e geopolíticos da China continuarão no curto prazo, mas não mudarão a estratégia do banco.

© Reuters. Logo do banco Citi exibido em exposição em Bangkok
12/05/2016
REUTERS/Athit Perawongmetha

"Estamos na China a longo prazo", disse ele. "Há pontos de interrogação à luz da situação geopolítica e macroeconômica, mas a longo prazo acreditamos muito na importância da China".

(Por Scott Murdoch e Selena Li)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447500)) REUTERS BC IV

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