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Ibovespa rompe os 100 mil pontos pela 1ª vez desde março

Publicado 08.07.2020, 19:02
Atualizado 09.07.2020, 10:15
© Reuters.
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Por Leandro Manzoni

Investing.com - O Ibovespa acaba de romper os 100 mil pontos, maior patamar do principal índice brasileiro desde 6 de março. A leve alta no início do pregão nesta quinta-feira foi suficiente para atingir a marca psicológica.

O rali das ações na China e os pedidos de seguro desemprego abaixo do consenso nos EUA foram o empurrão que faltava para o mercado romper os 100 mil pontos.

Por volta das 10h12, o Ibovespa avançava 0,3% a 100.085 pontos. Na máxima da sessão, o índice tocou os 100.191 pontos. Na ponta superior, as ações da Eletrobras (SA:ELET3) sobem 3,7%, enquanto a CVC (SA:CVCB3) recua 2,6% na mínima do Ibov.

Retomar o patamar dos 100 mil pontos em pouco tempo era visto como pouco provável pela maioria dos investidores em março, quando houve a queda generalizada dos índices acionários globais. O Ibovespa chegou à mínima de 61 mil pontos e 6 circuit breakers no terceiro mês do ano.

Contexto

A recuperação dos índices acionários em 4 meses não veio acompanhado de melhora da atividade econômica, que foi interrompida em todo o mundo pela pandemia. Injeção de liquidez e estímulos econômicos por Bancos Centrais e governos sustentaram os mercados acionários em meio a incertezas de recuo do número de infectados por coronavírus.

No Brasil, ainda há uma crise política junto com a econômica e sanitária, o que adiciona prêmio de risco aos ativos tupiniquins. No entanto, indicadores econômicos no segundo trimestre estão surpreendendo.

As vendas no varejo brasileiro, que contribuíram para alimentar otimismo dos investidores nesta quarta, avançaram 13,9% em maio na comparação com o mês anterior, alta recorde e melhor do que as expectativas, embora ainda insuficiente para zerar perdas dos dois meses anteriores por causa da pandemia.

As expectativas de economistas ouvidos pela Reuters eram alta de 6,0% na comparação mensal e de queda de 12,1% sobre um ano antes, que também superaram o consenso com retração de 7,2%. Em abril, as perdas foram 16,3% após queda de 2,8% em março.

Os dados de pedidos iniciais seguro-desemprego nos EUA vieram a 1,31 milhão de novas demandas, contra previsão do mercado de 1,37 milhão.

Rali mundial

As medidas de injeção de liquidez e de estímulos pelo mundo contribuíram não apenas para o Ibovespa chegar a um patamar psicológico positivo. Em Nova York, a Nasdaq quebra máximas recordes com o rali das ações de tecnologia, que são beneficiadas pelo aumento de demanda por seus serviços em meio a necessidade de mudança ágil em hábitos de consumo e de trabalho.

O índice de tecnologia atingiu seu recorde histórico na terça-feira, quando chegou a 10.518 pontos. Enquanto o S&P 500 opera no patamar de 3.100 pontos nesta quinta-feira, com máxima intradiária a 3.393 pontos atingido em fevereiro deste ano, e o índice Dow Jones com negócios por volta dos 26 mil pontos, com recorde a 29.568 pontos também em fevereiro. O Ibovespa ainda está longe da máxima histórica, quando atingiu 119.593 pontos em 24 de janeiro.

Além disso, os índices chineses estão na máxima de 5 anos. Na segunda-feira, a mídia estatal do país afirmou a China precisa de mais ganhos no mercado acionário para financiar uma economia digital em rápido desenvolvimento e fortalecer sua posição nas crescentes rivalidades de poderes, um indicativo de suporte estatal para o mercado acionário local que impulsiona o apetite a risco dos investidores.

Segundo editorial do China Securities Journal, veículo oficial, A economia da China está se recuperando, enquanto seus mercados de capital passam por uma reforma e atraem dinheiro doméstico e externo, abrindo espaço para um mercado altista saudável.

(Com contribuição de Reuters)

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