Com diversas referências no cenário, os juros futuros oscilaram perto da estabilidade durante praticamente toda a manhã desta terça-feira, 4, equilibrados entre a alta do dólar e a queda dos juros dos Treasuries. Assim, o mercado preservou os prêmios de risco na curva, considerados demasiadamente elevados por analistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), mas em parte justificados pelas incertezas no horizonte.
Na abertura dos negócios, que ocorreu simultaneamente à divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, as taxas marcaram leve alta, na mesma frequência do dólar e da economia, que cresceu 0,8%, pouco acima da mediana das estimativas do Projeções Broadcast (0,7%). Mas a acomodação não demorou muito e as taxas passaram a oscilar perto dos ajustes de ontem, com viés de baixa nos vencimentos mais longos.
Segundo operadores, há espaço para uma correção dos juros futuros, mas o investidor segue cauteloso com o quadro fiscal e à espera dos próximos passos da política monetária doméstica.
Às 11h57, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,395%, ante 10,394% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 projetava 11,13%, contra 11,16% do ajuste anterior.