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Sachsida enfrentará resistência na Petrobras para mudar fórmula de preços, dizem fontes

Publicado 17.05.2022, 16:23
Atualizado 17.05.2022, 16:25
© Reuters. Logo da Petrobras na sede da empresa no Rio de Janeiro
16/10/2019 
REUTERS/Sergio Moraes

Por Bernardo Caram e Rodrigo Viga Gaier e Sabrina Valle

BRASÍLIA (Reuters) - O novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, deve encontrar resistência na Petrobras (SA:PETR4) para retirar custos relacionados à importação da fórmula de preços de combustíveis vendidos no país, que valem até para o petróleo produzido pela estatal no Brasil, segundo fontes ouvidas pela Reuters.

A ideia apoiada internamente no governo pelo novo ministro sob o argumento de que traria alívio ao consumidor não é bem recebida na Petrobras porque o Brasil é um importador de combustíveis, e um valor menor tiraria competitividade para outros players importarem gasolina e diesel, colocando em risco o abastecimento do mercado brasileiro.

Alçado ao comando da pasta em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro à estatal, o economista anunciou até o momento iniciativa para colocar em estudo possível privatização da Petrobras, mas ainda não falou publicamente sobre medidas específicas que poderiam atender ao pleito do Palácio do Planalto para reduzir preços de combustíveis.

Como mostrou a Reuters em março, a equipe econômica do governo defende que a Petrobras retire do cálculo de sua política de preços os custos relacionados à importação dos insumos, argumentando que a metodologia atual leva os preços dos combustíveis a um patamar mais alto.

Segundo duas fontes do governo, Sachsida apoia a adoção da medida. Quatro ocupantes da Petrobras disseram à Reuters, porém, que a atual diretoria não concorda com eventuais propostas de mudanças na fórmula de cálculo dos preços dos combustíveis.

"Inventar outra conta não muda o fato de sermos importadores. Os preços são definidos pelo mercado, não mudando a conta", disse uma delas, sob condição de anonimato.

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Outra fonte afirmou que a ideia parece natimorta e não pode ser adotada porque inviabilizaria a atuação de importadores de combustíveis no país --em uma situação na qual a Petrobras não tem capacidade para atender integralmente ao mercado doméstico com produtos refinados.

De acordo com dois funcionários da empresa que preferiram não se identificar, o atual comando da estatal não controlou preços de combustíveis e não pretende adotar nenhuma ação nesse sentido.

"A empresa não poderia comprar uma carga de diesel no Golfo do México e revendê-la no Brasil com prejuízo, segundo uma das fontes. "Simplesmente não se importa se esta for a condição... Não é a Petrobras que decide, é o mercado", acrescentou.

O plano defendido pela equipe econômica --com respaldo de Sachsida-- prevê que seja mantida a política de paridade com os preços do petróleo, mas que sejam excluídos da conta os custos de frete, seguro e embarque presentes na importação dos combustíveis --alterando o modelo de CIF (do inglês, cost, insurance and freight) para FOB (free on board).

Em defesa da mudança, os membros do governo argumentam que o combustível vendido pela Petrobras é majoritariamente produzido no país e, por isso, não faria sentido adicionar custos relativos à importação.

A estatal é responsável por mais de 80% da capacidade de refino do país. Ainda assim, o Brasil depende de importações.

Procurada, a Petrobras disse que o preço de paridade de importação, que usa a metodologia CIF, é um valor de referência em economias abertas, ressaltando que mantém prática de preços que buscam equilíbrio com o mercado internacional, evitando repassar volatilidades causadas por eventos conjunturais.

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"Essa referência é fundamental para formar o preço competitivo quando o país é importador líquido dessa commodity, como somos no caso dos combustíveis, de forma que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento", informou.

O Ministério de Minas e Energia não respondeu de imediato.

Nada fácil

Apesar das pressões do presidente Jair Bolsonaro quando o assunto é preço de combustível, o governo não tem autonomia para fazer por conta própria esse ajuste, que dependeria de definição da Petrobras.

Eles afirmaram ainda que eventual decisão de trocar a direção da empresa para implementar medidas desse tipo precisará vir por iniciativa do conselho, que, no momento, não teria esse plano.

Segundo eles, uma troca de presidente da estatal seria mais simples, uma vez depende da indicação de Jair Bolsonaro, mas levaria mais tempo, no mínimo 40 dias, já que teria de haver a eleição de um novo conselho de administração em assembleia de acionistas --o CEO, pelas regras da Petrobras, integra o colegiado.

Em outra frente, a equipe econômica também vinha defendendo internamente no governo uma ampliação nos intervalos de reajuste dos combustíveis pela Petrobras. A medida também dependeria de discussão no conselho da estatal, que afirma atualmente não repassar imediatamente a volatilidade dos mercados globais.

Sachsida e o Ministério da Economia são contra outras iniciativas já colocadas em estudo pelo governo nessa área, como a implementação de subsídio do Tesouro Nacional a combustíveis ou a criação de um fundo de estabilização de choques nos preços com uso de recursos da União.

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Últimos comentários

muuu 🐂🐂🐂.... pergunta lá no posto Ipiranga...muuu 🐂🐂🐂
bozó ignorante, pornque não se coçou no início do mandato?jegues é jegue.salchica é pau mandado
É um salsicha mesmo.
A Petrobras é uma empresa com ações na B3 e na Bolsa Americana. A Diretoria e o Conselho tem que prestar conta aos acionistas, entre eles o Governo. Não existe essa estória de lucro absurdo. Se o governo quer usar a Petrobras para aliviar o peso do preço dos combustíveis na inflação, que use o montante dos dividendos que recebe para formação de um fundo a ser utilizado em momentos de desequilíbrio de preços.
Esse governo rouba direto do bolso do consumidor que precisa abastecer... ainda tem umas bestas para acreditar nesse papo furado de crise, fodasse a Petrobrás, ela estatal precisa atender o povo brasileiro.
Esse governo só veio para matar, roubar e destruir...
paridade podre ta gerando lucro muito elevado na petr. bozo diz 30% mas acho que esta beirando mais de 50%
resumindo, extrai aqui, refina aqui, e cobra tarifa de importação como se viesse tudo de fora, e tem trouxa que acredita.
O problema principal é que o Paulo Guedes não quer utilizar o dinheiro que o Governo recebe como dividendos para subsidiar o diesel! Ele não abre mão desse dinheiro, mas se reduzir o lucro da empresa como quer o Bolsonaro, reduzirá também os dividendos, tanto para os investidores, quanto para o governo!
Então, vc pague pros investidores...tá assinado que será assim. Mais uma Alice do País das Maravilhas.
Surreal isso… é mundial a crise…
Bozo diz “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo ‘dele'” kkkkkdava até para encher o tanque!
É claro que qq intervenção será rejeitada. Há lei e normas a serem obedecidas. Só o aloprado se faz de nóia pra agradar seu publico cativo. Só isso. O que ele fala não se escreve nem com bos...
É lamentável o despreparo e a trairagem dos assessores de Bolsonaro, a PETROBRÁS acabou de distribuir mais um baita dividendo e deixou de investir em refino de petróleo. Imagine quanto este Conselho da Petrobrás ganhou por fora para tomar esta decisão, totalmente contra os interesses da empresa e do Brasil!!!!!!!!!
Dólar alto, que lindo! Que ótima discussão! Assim os liberais estão jogando na mídia a necessidade de se industrializar o país e de substituir ao máximo as importações de produtos básicos na economia, para se ter preços decentes à população. Os liberais vão enterrar o neoliberalismo, afirmando que pra baixar preços, temos que produzir no Brasil, que importação está fazendo mal ao país... Que venham mais refinarias! Obras, infraestrutura e emprego decente pros brasileiros... Sem isso, pra baixar preços pra população, só a custo de muito mais juro alto pra baixar muito o dólar, juro esse que já está matando o Brasil com as consequencias de desemprego e fome... PND=Plano Nacional de Desenvolvimento
Bozo é Liberal? Hahahahahahhaha
O Suícida é só + um do bando!
A curpa é do Sarsicha! Brasil da Rachadinha, uma das maiores taxas de inflação do MUNDO com o maior juro real do MUNDO. Um fenomeno de roubalheira e incompetência.
E o nove dedos passou 8 anos roubando tudo que podia das nossas instituicoes !!
Legal que quando a empresa era assaltada nao se via resistência
Óbvio. Quem la vai querer ter o PL gordo reduzido ?!
passou 3 anos passeando moto e lancha agora q jogar a culpa nos outros, vagabundo malandro q n gosta de trabalhar..presidente fraco, o Brasil merecia coisa melhor...e o pior q o centrao boicota a terceira via p n termos opção por candidato novo..
Verdade. Só aqui no Brasil que o preco dos combustíveis está alto.
Ué eh só vc votar no João Dória oras...
...essa crise é global,se existe culpado,é em parte Rússia e Ucrânia...
vai enfrentar resistência pra tudo a partir de agora até pra produção de petróleo
já começou e não vai parar ou melhor kkkkk vai parar
salcicha e scooby doo kkkk
DESCOBRIU A RODA KKKKK
Jegues falou, Jegues avisou, Dolar alto era bom para o Brasil!!!!! Para todos efeitos. Curpa é do Sarsicha!!!
Bozo é contra a PPI da PBR, Lula tb. Bozo é contra o teto de gastos, Lula tb. Bozo quer tributar grandes fortunas e criar um novo imposto para alimentar a roubalheira e populismo, Lula tb, Lula tb. Bozo diz que a culpa é da Globo, Lula tb. Bozo acusa a justiça de injusta, Lula tb. Bozo faz armação com o Centrão, Lula tb. Bozo votou contra o fim do monopólio da PBR, o PT tb. Bozo votou contra TODAS as reformas da previdencia, tributária e trabalhista enquanto era congresista, PT tb. Bozo votou contra a privatização da Vale, PT tb. Bozo defende o ditador russo, Lula tb. Bozo é a favor de auxilio eleitoreiro, Lula tb. Bozo nunca tem culpa de nada, Lula tb. BOZO = LULA = LADRÃO POPULISTA
VOTAREMOS LIVRE DESTA DICOTIMIA, VAMOS DE MARÇAL!
Não faço ideia quem seja Marçal. Mas sei que Lula e Bozo são ladrões POPULISTAS e incompetentes. Logo, na dúvida, Marçal 2022.
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