Por Emily Stephenson
(Reuters) - Preocupados com a campanha presidencial de Donald Trump, ativistas norte-americanos têm feito anúncios online, circulado petições e até colocaram um banner em um avião para tentar forçar empresas a retirar patrocínio da Convenção Republicana em julho.
A campanha, liderada pelo braço político do grupo de defesa Color of Change, procura enfraquecer a corrida de Trump à Casa Branca, pressionando empresas a ignorar a convenção de Cleveland, onde a candidatura dele deve ser formalizada.
Grupos minoritários e outros estão indignados com a retórica e posições sobre a imigração de Trump, incluindo propostas para proibir temporariamente os muçulmanos de entrar no país, deportar milhões de imigrantes que entram ilegalmente e construir um muro ao longo da fronteira mexicana.
O esforço anti-Trump, que tem produzido resultados mistos, incluiu cartas a executivos de mais de 30 empresas, incluindo Coca-Cola, Apple e conversas com funcionários na Amazon, Hewlett-Packard e outras.
Empresas patrocinam convenções por diversas razões. Algumas são locais e querem mostrar apoio. Outras querem impressionar políticos eleitos ou exibir marcas num evento televisionado nacionalmente.
O aspecto mais público da campanha ativista focou no Google. Em abril, vários grupos entregaram petição conjunta no campus da gigante de tecnologia com meio milhão de assinaturas pedindo ao Google para ignorar a convenção.