SÃO PAULO (Reuters) - O vice-presidente do Facebook para América Latina, o argentino Diego Dzodan, obteve um habeas corpus e foi solto nesta quarta-feira após ter sido preso na véspera, em São Paulo, por descumprir uma ordem judicial que cobrava entrega de informações sobre usuários do aplicativo WhatsApp.
Segundo testemunha da Reuters, Dzodan saiu do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na capital paulista, por volta das 11h acompanhado de advogado. O executivo não deu declarações à imprensa.
Dzodan, vice-presidente do Facebook e do Instagram na América Latina, foi preso em decorrência de um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Marcel Maia Montalvão, da vara criminal de Lagarto (SE).
O juiz deferiu pedido da PF para quebra de sigilo de mensagens trocadas pelo aplicativo WhatsApp, que pertence ao Facebook, como parte da obtenção de provas em processo de tráfico de drogas interestadual que corre em segredo de Justiça.
O Facebook classificou a prisão de Dzodan como uma medida "extrema e desproporcional". [nL2N16919G]
(Por Paulo Whitaker, com reportagem adicional de Brad Haynes)