AMSTERDÃ (Reuters) - Uma fundação holandesa desenvolveu barreiras flutuantes para tentar coletar o lixo dos oceanos e lançará um protótipo de 100 metros de comprimento no Mar do Norte esta semana para ver como se sai durante tempestades.
O presidente-executivo da Fundação Ocean Cleanup, Boyan Slat, de 21 anos, que teve a ideia para o sistema quando era adolescente, espera utilizar a tecnologia em uma enorme área em que o lixo circula na porção norte do Oceano Pacífico, até 2020.
Especialistas têm alertado nos últimos anos que milhões de toneladas de plástico que flutuam no oceano estão matando grande número de aves marinhas, mamíferos marinhos, tartarugas e outros animais.
A fundação, que emprega 50 engenheiros e pesquisadores, recebeu 1,5 milhão de euros como apoio do governo holandês e a empresa de serviços marítimos Boskalis, em conjunto com um doador particular anônimo, para o protótipo.