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Governo dos EUA se diz preocupado com bloqueio do LinkedIn na Rússia

Publicado 18.11.2016, 13:56
© Reuters. LinkedIn em Mountain View, Califórnia

MOSCOU/BARCELONA (Reuters) - O governo norte-americano informou nesta sexta-feira estar profundamente preocupado com a decisão da Rússia de bloquear o acesso público ao LinkedIn, destacando que a medida cria precedente que pode ser usado para justificar bloqueios de outros sites em operação naquele país.

Com sede nos Estados Unidos, o LinkedIn é a primeira grande rede social a ser bloqueada sob os termos de uma nova lei que determina que o armazenamento de dados sobre cidadãos russos em servidores localizados na Rússia.

Analistas de internet consideram que outras empresas de tecnologia, incluindo o Facebook e o Twitter, podem também sofrer bloqueio, a menos que transfiram os dados para servidores na Rússia.

A porta-voz da embaixada norte-americana em Moscou, Maria Olson, afirma que Washington pediu que autoridades russas restaurem imediatamente o acesso ao LinkedIn, uma vez que as restrições prejudicam a concorrência e a população da Rússia.

"Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com a decisão da Rússia de bloquear o acesso ao site LinkedIn", afirmou Olson em comunicado enviado à Reuters.

"Essa decisão é a primeira do tipo e estabelece precedente perturbador que pode ser usado para justificar o fechamento de qualquer site que contenha dados de usuários russos", completou.

Nesta sexta-feira, qualquer um que tente acessar o site de LinkedIn pela operadora de telecomunicações russa MTS se depara com a seguinte mensagem: "O acesso ao recursos solicitados está bloqueado." Tentantivas de acessar o site pela Vimpelcom, outra importante operadora da Rússia, também falharam.

O governo russo informa que as novas regras visam a garantir que dados pessoais sobre consumidores russos sejam adequadamente protegidos, algo que as autoridades alegam que só pode ser feito se os servidores estiverem dentro da jurisdição russa.

© Reuters. LinkedIn em Mountain View, Califórnia

Em mensagem enviada por email aos usuários, o LinkedIn diz lamentar a decisão de bloquear o site e informa buscar reuniões com operadores do país, "Estamos considerando todas as formas possíveis para solucionar essa situação", afirma o email.

O LinkedIn tem mais de 6 milhões de usuários registrados na Rússia.

(Por Christian Lowe, Maria Kiselyova e Eric Auchard) 2016-11-18T150148Z_1_LYNXMPECAH132_RTROPTP_1_CZECH-USA-CYBERCRIME-LINKEDIN.JPG

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