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Laboratório dos EUA ajuda Facebook a combater notícias falsas

Publicado 07.08.2018, 20:30
© Reuters. Pessoas utilizam celulares diante de projeção do logo do Facebook em foto ilustrativa
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Por Joseph Menn

WASHINGTON (Reuters) - Um dia antes de anunciar que havia descoberto e desativado uma campanha de propaganda destinada a semear a discórdia entre os eleitores norte-americanos, o Facebook (NASDAQ:FB) compartilhou exclusivamente algumas das páginas suspeitas com a equipe forense do Atlantic Council's Digital Forensic Research Lab, que estuda questões internacionais sérias e, às vezes, obscuras.

Com dezenas de profissionais de cibersegurança próprios e receita anual de 40 bilhões de dólares em 2017, o Facebook pode não precisar de ajuda externa. Mas o Atlantic Council traz expertise geopolítico e permite que a rede social se distancie de pronunciamentos sensíveis.

Na semana passada, o diretor de segurança do Facebook, Alex Stamos, disse a repórteres que a empresa não deve identificar ou culpar governos específicos por todas as campanhas que detecta.

"Empresas como a nossa não têm as informações necessárias para avaliar a relação entre motivações políticas que inferimos sobre um adversário e os objetivos políticos de um Estado-nação", disse Stamos, que está deixando a empresa este mês para um cargo na Universidade de Stanford. Em vez disso, ele disse que o Facebook encontrará a evidência digital e entregará a autoridades e pesquisadores.

Também seria desagradável para o Facebook acusar um governo de irregularidades quando a empresa está tentando entrar ou se expandir em um mercado sob o controle desse governo.

A rede social doou uma quantia não revelada para o laboratório em maio, o que foi suficiente, disse Graham Brookie, que dirige o Atlantic Council, para colocar a empresa no topo da lista de doadores, junto com o governo britânico.

A combinação de urgência e análise levou o jovem laboratório à linha de frente da decifração de desinformação patrocinada pelo Estado e gerada internamente.

Usando seu próprio software e outras ferramentas, a equipe do Atlantic Council, fundado em 2016, classifica as postagens de mídia social em certos padrões. Em seguida, adiciona contexto geopolítico para revelar campanhas de desinformação no início, antes que elas terminem.

© Reuters. Pessoas utilizam celulares diante de projeção do logo do Facebook em foto ilustrativa

Funcionários do Facebook disseram em particular nos últimos meses que o presidente-executivo, Mark Zuckerberg, quer terceirizar muitas das decisões políticas mais sensíveis, deixando a checagem de fatos para grupos de mídia e a geopolítica para grupos de pesquisa.

Quanto mais ele for bem-sucedido, menos complicações para a expansão do Facebook, menor será sua folha de pagamento e mais plausível será seu posicionamento como uma plataforma neutra. O Facebook não respondeu a um pedido de comentário

(Por Joseph Menn)

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