FRANKFURT (Reuters) - O maior grupo editorial de notícias da Alemanha, o Axel Springer, voltou atrás em um movimento para impedir o Google de exibir trechos de artigos de seus jornais, afirmando que a restrição levou a uma queda do tráfego para seus sites na Internet.
O grupo Springer disse que um experimento restringiu o acesso pelo Google a algumas de suas publicações, levando as visitas a tais sites a despencarem. O resultado fez a empresa dar um passo atrás, que acabou deixando novamente o Google apresentar as notícias da Springer nos resultados de suas buscas.
O presidente-executivo, Mathias Doepfner, disse na quarta-feira que sua companhia teria "tirado a si mesma do mercado" se continuasse com suas exigências para que a norte-americana pagasse taxas de licenciamento. O grupo Springer buscou restringir o uso do Google de notícias de quatro das suas marcas com maiores vendas: welt.de, computerbild.de, sportbild.de e autobild.de, disse a companhia.
O grupo Springer, que publica o jornal diário mais vendido da Europa, o Bild, disse que o domínio do Google sobre a audiência online é muito grande para que se apresente uma resistência.
(Por Harro Ten Wolde e Eric Auchard)