😎 Promoção de meio de ano - Até 50% de desconto em ações selecionadas por IA no InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Oferta da Oi para compra da TIM deve sair no curto prazo, diz fonte

Publicado 23.01.2015, 10:22
© Reuters. Logo da companhia telefônica Oi fotografado em um shopping center de São Paulo

Por Luciana Bruno

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A aprovação da venda dos ativos portugueses da Oi ao grupo francês Altice abre caminho para a realização de uma oferta pela TIM Participações no curto prazo, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto.

    Na quinta-feira, os acionistas da Portugal Telecom SGPS aprovaram a venda dos ativos portugueses da Oi por 7,4 bilhões de euros (em torno de 22 bilhões de reais), após uma longa e tensa assembleia marcada pela oposição de investidores minoritários.

    Segundo a fonte, a melhora na situação financeira da Oi após a venda permitirá que o BTG Pactual, banco contratado no ano passado pela Oi como comissário mercantil, avance em uma oferta pela TIM em conjunto com Claro e Telefônica Vivo. 

    "Qualquer oferta para consolidação vai ser bem pensada. E agora com a situação equacionada do ponto de vista financeiro, será possível implementar uma oferta pela TIM (...) Vai ser no curto prazo", disse a fonte, sem mencionar valores.

    A Claro já manifestou publicamente ter sido abordada pela Oi para uma oferta pela TIM. O presidente da empresa, Carlos Zenteno, afirmou em setembro que a empresa foi sondada pelo BTG para uma oferta e disse que a companhia estava aberta a analisar oportunidades de consolidação no mercado.

Representantes da Claro não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto nesta sexta-feira após a venda dos ativos portugueses da Oi. A Telefônica Vivo não pode se pronunciar de imediato.

    De acordo com a fonte, a operadora controlada pela espanhola Telefónica aguarda aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da compra da GVT por 7,2 bilhões de euros, para poder manifestar seu interesse na compra da TIM. A compra da GVT foi acertada em setembro passado.

    Uma vez que a operação de compra da GVT já foi autorizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no final de dezembro, não há impedimento para uma rápida aprovação por parte do Cade, disse a fonte.

Porém, o Cade aceitou em dezembro pedido da TIM para ingressar como terceiro interessado no processo de análise da aquisição da GVT.

A operadora controlada pela Telecom Italia afirmou no pedido ao Cade que considera que a operação de compra da GVT apresenta risco de que um duopólio composto por Telefônica e Telmex (Grupo Claro) seja criado, consolidando dois grupos extremamente fortes no setor, e não três, como afirmaram Telefónica e GVT. A avaliação da TIM é que Telefônica e Telmex competirão de forma desigual com a Oi.

O conselho da Telecom Italia pediu em novembro ao presidente-executivo, Marco Patuano, que examinasse viabilidade da própria TIM fazer uma associação com a Oi, em que o grupo italiano tenha fatia de 51 por cento no grupo combinado.

Na véspera, o presidente da Anatel, João Rezende, avaliou que a venda dos ativos portugueses da Oi "vai ser muito boa para o mercado brasileiro", já que a operadora poderia voltar o foco às suas operações e isso melhoraria a competitividade do mercado.

© Reuters. Logo da companhia telefônica Oi fotografado em um shopping center de São Paulo

Apesar do ceticismo do mercado sobre a capacidade financeira da Oi, a fonte afirmou que os 22 bilhões de reais que entrarão no caixa da Oi com a venda dos ativos portugueses serão suficientes para que a operadora participe de um processo de consolidação no Brasil. A Oi encerrou setembro com endividamento de cerca de 48 bilhões de reais.

A Oi afirmou em comunicado após a aprovação da venda pelos acionistas da PT SGPS que espera concluir a liquidação financeira do negócio com a Altice até o final do primeiro semestre deste ano.

A próxima reunião do conselho da Oi está prevista para a primeira semana de fevereiro.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.