NAIRÓBI (Reuters) - O software que rastreou a ajuda ao terremoto no Haiti, eleições na Índia e abusos sexuais no Egito está enfrentando um novo desafio: quaisquer relatos de violência, intimidação ou fraude na eleição norte-americana.
O Ushahidi, que significa "testemunha" no idioma Swahili, do Quênia, está coletando dados nos 50 Estados em que o candidato republicano, Donald Trump, e a candidata democrata, Hillary Clinton, estão concorrendo.
O presidente-executivo do Ushahidi, Daudi Were, disse à Reuters que sua organização, não prevê violência, mas queria garantir que as preocupações dos eleitores fossem ouvidas.
Trump alertou repetidamente que a votação poderia ser fraudada nos EUA, uma acusação negada por seus oponentes.
As pessoas podem enviar relatos por telefone, email ou Twitter, disse ele. A equipe usa contatos locais ou fontes online com boa reputação para separar e verificar relatos. Eles podem enviar relatos ao Comitê de Proteção da Eleição, uma organização de monitoramento não partidária que envia especialistas legais à áreas de disputa.
(Por Katharine Houreld)