WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou empresas de redes sociais de interferirem na eleição parlamentar de meio de mandato deste ano sem parecer apresentar nenhuma prova, dizendo ao Daily Caller em uma entrevista publicada nesta quarta-feira que elas são "super liberais".
Referindo-se a tais empresas, entre elas Facebook (NASDAQ:FB) e Twitter (NYSE:TWTR), Trump disse ao veículo de imprensa conservador na entrevista realizada na terça-feira que "acho que elas têm" interferido na votação de 8 de novembro. A reportagem não deu mais nenhum detalhe.
A acusação do presidente republicano se somou a outras recentes, nas quais acusou empresas de redes sociais e mecanismos de busca de mostrarem um viés político contra ele --o que Google (NASDAQ:GOOGL) e outras companhias de tecnologia negam.
"A verdadeira interferência na última eleição foi essa --se você olhar para todas, virtualmente todas estas empresas são super liberais a favor de Hillary Clinton", acrescentou, referindo-se à sua adversária democrata na disputa de 2016 pela Casa Branca.
Agências de inteligência dos EUA concluíram que a Rússia interferiu na campanha de 2016 para fazer com que a eleição favorecesse Trump, uma conclusão que Moscou nega.
(Por Susan Heavey)