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Wall Street espera que inteligência artificial ajude a contratar banqueiros leais

Publicado 07.06.2016, 12:37
Atualizado 07.06.2016, 12:40
© Reuters.  Wall Street espera que inteligência artificial ajude a contratar banqueiros leais
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Por Olivia Oran

(Reuters) - Conseguir um trabalho em Wall Street poderá depender em breve de ter sucesso na entrevista e superar um algoritmo. Goldman Sachs, Morgan Stanley (NYSE:MS), Citigroup e UBS estão explorando o uso de software de inteligência artificial para avaliar candidatos sobre características como capacidade de trabalhar em equipe, curiosidade e determinação, que ajudam no local de trabalho, mas nem sempre aparecem em um currículo ou se sobressaem em uma entrevista.

Os bancos estão se voltando para software de contratações em um momento no qual se veem sob pressão para cortar custos e percebem dificuldades em atrair e manter talentos de primeira linha. Executivos esperam que a inteligência artificial os ajude a evitar os custos com contratações problemáticas e a rotatividade, disseram fontes do setor.

"Até este momento, a tecnologia só permitiu encontrar o melhor currículo, mas agora é uma forma de realmente entender as pessoas que estão se candidatando", disse Mark Newman, presidente-executivo da HireVue, baseada em Salt Lake City, Utah. A empresa possui uma plataforma de entrevistas por vídeo que usa inteligência artificial para avaliar candidatos.

Diversos membros do setor bancário estão nos primeiros estágios da adoção de software de inteligência artificial para complementar entrevistas realizadas pessoalmente e outros processos tradicionais de contratação. Os bancos esperam que a tecnologia ajude a prever quais funcionários terão sucesso em determinado emprego ao criar padrões sobre grandes volumes de dados produzidos pelos testes.

A Koru Careers, baseada em Seattle, produz uma versão da tecnologia, que o Citi e outros bancos usam em programas pilotos para selecionar candidatos. Outros bancos estão fazendo testes com software criado internamente.

A Koru começa testando os funcionários de um cliente para identificar traços que caracterizam a boa performance, conhecidos como uma "impressão digital" corporativa. Então, os candidatos passam pela mesma avaliação e o software identifica quais são mais adequados para a empresa. Os testes podem ser feitos online, no trabalho ou via dispositivo móvel.

"Pode acontecer que o que é necessário para se sair bem no Morgan Stanley seja diferente do que é necessário no Goldman Sachs", disse a presidente-executiva da Koru, Kristen Hamilton.

Os candidatos a vagas também podem gravar um vídeo curto no qual falam sobre suas qualidades e aspirações de carreira. O software da Koru avalia então não apenas o que os candidatos dizem, mas também como se expressão, incluindo linguagem corporal e ritmo da fala. A companhia afirma que seu programa reduz o número de contratações mal sucedidas em até 60 por cento.

Porém, alguns especialistas em recursos humanos afirmam que ferramentas de inteligência artificial e algoritmos nem sempre conseguem identificar as melhores pessoas para dado emprego e que podem perpetuar comportamentos tendenciosos.

Por exemplo, se uma companhia contrata na maior parte homens brancos que são o filho mais velho e canhotos, um algoritmo provavelmente vai prever que tais funcionários são os mais bem sucedidos, disse Brian Sommer, analista da indústria de recursos humanos.

"Pode haver grandes porções de pessoas que poderiam ser até melhores para uma posição, mas que acabam sendo excluídos", disse ele.

O Citigroup está testando o software da Koru em pequenas parcelas de funcionários nas áreas de banco corporativo e de investimento, afirmou um porta-voz.

O UBS está executando um algoritmo sobre currículos digitais para identificar candidatos prioritários, afirmou uma fonte com conhecimento do processo de contratação do banco. A instituição também usa tecnologia para assegurar que os avaliadores humanos não deixem passar despercebidos candidatos fortes.

O Goldman Sachs está usando software desenvolvido internamente para avaliar currículos, segundo fontes com conhecimento do assunto. Os candidatos são submetidos a testes de 20 minutos para avaliação de seu estilo de pensamento, associações pessoais e inteligência emocional. As respostas são medidas em comparação com a base de funcionários do banco.

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