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Secretário de Estado dos EUA diz que até agora não houve pedido do Brasil sobre ataques em Brasília

Publicado 11.01.2023, 20:12
Atualizado 11.01.2023, 22:30
© Reuters. Forças de segurança durante ataque de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília
08/01/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

Por Humeyra Pamuk

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos não receberam qualquere pedido específico do Brasil sobre a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, nesta quarta-feira.

"Não recebemos nenhuma solicitação específica das autoridades brasileiras. Claro, se e quando recebermos, trabalharemos rapidamente para responder", disse Blinken, falando em entrevista coletiva no Departamento de Estado.

Bolsonaro viajou para a Flórida dois dias antes de seu mandato terminar em 1º de janeiro, sem ter reconhecido cabalmente a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição de 30 de outubro e após ter levantado dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas.

No domingo, apoiadores de Bolsonaro que pedem um golpe contra Lula invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), no pior ataque às instituições do país em décadas.

Depois que apoiadores do ex-presidente dos EUA Donald Trump invadiram o Capitólio há dois anos, o presidente democrata Joe Biden agora enfrenta uma pressão crescente para remover Bolsonaro de seu exílio autoimposto em Orlando, na Flórida.

Mas Blinken se recusou a comentar o caso específico de Bolsonaro. "No que diz respeito aos indivíduos, estamos falando agora de pessoas que são cidadãos privados... Não é apropriado comentarmos sobre a situação do visto de qualquer indivíduo", disse.

Bolsonaro disse que voltará ao Brasil mais cedo do que o planejado por motivos médicos, após ter sido hospitalizado por um quadro de obstrução intestinal.

Ele enfrenta várias investigações no STF e seu futuro nos Estados Unidos, para onde viajou com visto concedido a chefes de Estado, diplomatas e outros funcionários do governo, está em discussão.

© Reuters. Forças de segurança durante ataque de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília
08/01/2023
REUTERS/Ueslei Marcelino

O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse na segunda-feira que qualquer pessoa nos Estados Unidos com um visto A-1 que não esteja mais envolvido em funções oficiais deve deixar o país dentro de 30 dias ou solicitar uma mudança de status de imigração. Price disse que não poderia comentar sobre a situação do visto de um indivíduo específico, mas que estava falando em termos gerais sobre as regras de visto.

Blinken repetiu que Washington apoia a democracia brasileira e suas instituições. "O presidente terá a oportunidade de conversar direta e estreitamente com o presidente Lula quando ele visitar Washington no início de fevereiro", acrescentou Blinken.

(Reportagem de Humeyra Pamuk e Eric Beech em Washington)

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