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CIA tentou hackear iPhones desde os primeiros dias do aparelho, diz site

Publicado 10.03.2015, 11:58
© Reuters. iPhones são exibidos durante conferência em Hong Kong

FRANKFURT (Reuters) - Pesquisadores da agência norte-americana de espionagem CIA trabalharam por quase uma década para quebrar a segurança dos celulares e tablets da Apple, publicou o site investigativo The Intercept, nesta terça-feira, citando documentos obtidos com Edward Snowden, delator da agência de segurança nacional dos EUA.

O site cita documentos confidenciais dos EUA que sugerem que pesquisadores do governo norte-americano criaram uma versão do XCode, ferramenta de desenvolvimento de aplicativos da Apple, para desenvolverem meios de criarem "portas dos fundos" em programas distribuídos pela App Store.

O Intercept publicou no passado uma série de textos a partir de documentos liberados por Snowden. Os editores do site incluem Glenn Greenwald, que ganhou um prêmio Pulitzer por seu trabalho sobre as revelações de Snowden e pela documentarista vencedora do Oscar Laura Poitras.

O site publicou que os mais recentes documentos, que cobrem um período de 2006 a 2013, não informam se os pesquisadores da agência de espionagem norte-americana conseguiram sucesso em quebrar a codificação da Apple, que assegura os dados dos usuários e outras comunicações deles contra invasões.

Esforços para quebra de códigos de produtos da Apple por pesquisadores do governo norte-americano começaram em 2006, um ano antes da Apple ter lançado o primeiro iPhone e continuaram até o lançamento do iPad em 2010 e além disso, publicou o The Intercept.

© Reuters. iPhones são exibidos durante conferência em Hong Kong

A violação da segurança da Apple foi parte de um programa ultra secreto do governo norte-americano, apoiado por pesquisadores da inteligência britânica, de invadir "produtos de comunicação seguros, tanto domésticos quanto estrangeiros", incluindo os celulares Android, sistema operacional do Google, afirmou o site.

Representantes da CIA não responderam de imediato pedido de comentários sobre a publicação das informações pelo The Intercept. Um porta-voz da Apple citou comentários públicos do presidente-executivo da companhia, Tim Cook, e evitou dar mais esclarecimentos.

"Eu quero ser absolutamente claro de que nós nunca trabalhamos com qualquer agência governamental de qualquer país para criar uma porta dos fundos em qualquer um de nossos produtos ou serviços", disse Cook em comentário publicado no ano passado. "Também nunca permitimos acesso a nossos servidores. E nunca permitiremos."

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