Por Moira Warburton e Makini Brice
WASHINGTON (Reuters) - Os parlamentares democratas da Câmara dos Estados Unidos Robert Garcia e Dan Goldman agiram, nesta terça-feira, para forçar uma votação para expulsar da Casa o deputado republicano George Santos, que está envolvido em um escândalo desde sua eleição em 2022, acusado de corrupção.
A medida -- conhecida como “resolução privilegiada” -- exige uma votação sobre o assunto dentro de dois dias legislativos. A petição exige uma maioria de dois terços na Câmara, que os republicanos controlam por uma estreita maioria de 221 a 213.
O gabinete de Santos, que é filho de brasileiros, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O distrito de Santos, que inclui uma pequena fatia da cidade de Nova York e alguns dos seus subúrbios a leste, é considerado competitivo em uma eventual nova eleição.
A manobra, que foi feita enquanto manifestantes do lado de fora do Capitólio pediam a expulsão de Santos acompanhados por um balão gigante com a imagem do deputado em primeiro mandato, é a ameaça mais recente à presença de Santos na Câmara dos EUA.
Santos sobreviveu a uma votação para destituí-lo em 1º de novembro, mas em 16 de novembro, após um relatório contundente do Comitê de Ética da Câmara dos Deputados, de maioria republicana, seu presidente, Michael Guest, apresentou sua própria petição para cassar Santos.
A Câmara ainda não agendou uma votação sobre nenhuma das novas petições.