JERUSALÉM (Reuters) - O chefe militar de Israel, questionado nesta terça-feira sobre um suposto ataque israelense que matou um conselheiro sênior da Guarda Revolucionária do Irã na Síria, recusou-se a comentar, mas disse que as forças israelenses trabalham em toda a região.
Um ataque aéreo israelense fora da capital síria, Damasco, na segunda-feira, matou um conselheiro sênior da Guarda Revolucionária do Irã, disseram três fontes de segurança e a mídia estatal iraniana.
"Não vou comentar sobre as várias ações que tomamos. As IDF (Forças de Defesa de Israel) estão trabalhando em conjunto com outras organizações de segurança em todo o Oriente Médio, dentro das fronteiras do Estado, ao redor das fronteiras do Estado", disse Herzi Halevi a repórteres perto de Gaza, quando perguntado sobre o ataque.
"Tomamos todas as medidas necessárias para deixar bem claro que estamos determinados a defender o país e dispostos a ir longe", disse o chefe do Estado-Maior, Halevi.
O conselheiro, conhecido como Sayyed Razi Mousavi, era responsável por coordenar a aliança militar entre a Síria e o Irã. A Guarda Revolucionária disse que Israel sofreria com a morte de Mousavi, que ocupava o posto de brigadeiro-general da Guarda.
(Reportagem de Maayan Lubell)