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EUA não participarão de qualquer ação retaliatória de Israel contra Irã

Publicado 14.04.2024, 11:58
© Reuters. Objetos são vistos no céu acima de Jerusalém depois que o Irã lançou drones e mísseis contra Israel, em Jerusalém
14/04/2024
REUTERS/Ronen Zvulun

Por James Mackenzie e Parisa Hafezi e Jeff Mason

JERUSALÉM/DUBAI/WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, Joe Biden, alertou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que os Estados Unidos não participarão de uma contra-ofensiva contra o Irã caso Israel decida retaliar um ataque em massa de drones e mísseis em território israelense durante a noite, disseram autoridades dos EUA.

A ameaça de uma guerra aberta que irrompe entre os arqui-inimigos do Oriente Médio e que arrasta os Estados Unidos colocou a região em estado de alerta, desencadeando apelos por moderação por parte das potências globais e das nações árabes para evitar uma nova escalada.

Os EUA continuarão a ajudar Israel a se defender, mas não querem a guerra, disse John Kirby, o principal porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, ao programa "This Week" da ABC neste domingo.

O rei Abdullah da Jordânia disse a Biden num telefonema neste domingo que qualquer nova escalada por parte de Israel ampliaria o conflito na região, informou a mídia estatal jordaniana.

O Irã lançou o ataque devido a um suposto ataque israelense ao seu consulado na Síria, em 1º de abril, que matou os principais comandantes da Guarda Revolucionária e ocorreu após meses de confrontos entre Israel e os aliados regionais do Irã, desencadeados pela guerra em Gaza.

No entanto, o ataque de mais de 300 mísseis e drones, principalmente lançados a partir do interior do Irã, causou apenas danos modestos em Israel, uma vez que a maioria foi abatida com a ajuda dos EUA, Reino Unido e Jordânia.

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Uma base da Força Aérea no sul de Israel foi atingida, mas continuou a operar normalmente e uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida por estilhaços. Não houve outros relatos de danos graves.

Dois altos ministros israelenses sinalizaram neste domingo que a retaliação de Israel não é iminente e que não agiria sozinho.

"Vamos construir uma coligação regional e cobrar o preço ao Irã da forma e no momento certo para nós", disse o ministro centrista Benny Gantz antes de uma reunião do gabinete de guerra.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, também disse que Israel tem a oportunidade de formar uma aliança estratégica contra "esta grave ameaça do Irã, que ameaça montar explosivos nucleares nestes mísseis, o que pode ser uma ameaça extremamente grave", disse ele. O Irã nega ter procurado armas nucleares.

Entretanto, Israel permaneceu em alerta máximo, com medidas de emergência que deverão permanecer em vigor até à noite de segunda-feira, incluindo a proibição de atividades escolares e limites para grandes reuniões.

“Nas últimas horas, aprovamos planos operacionais para ações ofensivas e defensivas”, disse o contra-almirante Daniel Hagari em comunicado televisionado.

O chefe do Estado-Maior do exército iraniano, major-general Mohammad Bagheri, alertou na televisão que "nossa resposta será muito maior do que a ação militar desta noite se Israel retaliar contra o Irã" e disse a Washington que suas bases também poderiam ser atacadas se ajudassem Israel a retaliar.

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Hossein Amirabdollahian, disse que Teerã informou aos Estados Unidos que seu ataque a Israel seria "limitado" e para autodefesa e que os vizinhos regionais também foram informados dos ataques planejados com 72 horas de antecedência.

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Uma fonte diplomática turca disse que o Irã informou antecipadamente a Turquia sobre o que iria acontecer.

O Irã disse que o ataque tinha como objetivo punir “crimes israelenses”, mas agora “considerou o assunto encerrado”.

Rússia, China, França e Alemanha, bem como os estados árabes Egito, Catar e Emirados Árabes Unidos pediram moderação e o Conselho de Segurança da ONU estava marcado para se reunir neste domingo.

Os líderes do G7 condenaram o ataque do Irã e disseram que trabalhariam para estabilizar a situação, alertando em um comunicado que Teerã arriscava “uma escalada regional incontrolável”.

(Reportagem de James MacKenzie e Maayan Lubell em Jerusalém, Parisa Hafezi em Dubai, Jeff Mason em Washington, Suleiman al-Khalidi em Amã e Nidal al-Mughrabi e Adam Makary no Cairo)    

((Tradução Redação Rio de Janeiro))     

REUTERS MN

Últimos comentários

Netanyahu está literalmente destruindo a imagem de Israel perante ao mundo somente para se manter mais tempo fora da cadeia... Alguém prenda esse homem!
Israel não estaria retaliando, pois não foi agredido primeiro. O Irã foi agredido e retaliou. Caso Israel tente agredir de novo, isso se configuraria um contra-ataque, jamais retaliação. O jogo de palavras do texto é intencional, já que os incautos absorvem as coisas sem senso crítico sobre a mensagem embutida no texto.
Israel ataca e não quer ser atacado. kkk
maior receio é uma incursão do Irã. com os paises vizinho em caco não teria resistência pra chegar por terra, e ainda tem uma das maiores marinhas do mundo, e um contingente 3 x maior que de Israel.
Ataque terrorista do Genocida Netanyahu a embaixada na Siria. Tudo que ele quer é prolongar a guerra. Se os terroristas do Hamas chegarem a um acordo e entregarem os reféns, Netanyahu perde o poder e vai para Jaula. O povo de Israel sabe e já esta nas ruas protestando.
uma mentira contada por vc diariamente não se transforma em verdade. Estudei um pouco de Direito Internacional e saiba a definição correta de terrorismo. Só porque os EUA atribuem uma coisa ruim a um grupo paramilitar criado para defender um grupo fragilizado ( os próprios palestianos), não significa que sejam terroristas Ainda que a mídia corporativa ocidental reverbere cotidianamente essa atribuição falsa dos EUA, não mudará o fato de que, à luz das normas internacionais ( eu sou conhecedor do Direito, especialmente do Internacional que fez parte de minhas 2 formações acadêmicas), o grupo Hamas jamais poderá ser considerado terrorista. Eu sei, vc cresceu ouvindo essa besteira, e adora se fazer de isentão e no meio dos 2 lados, mas a História está aí, e a preguiça é sempre um impeditivo para os ingênuos que adoram comentar, com tanta certeza na sua afirmação, aquilo que passa longe de ser uma verdade. Leia mais.
Estude* um pouco de Direito Internacional e saiba a definição correta de terrorismo.
Texto grande não transforma seus delírios em realidade. Vá a um médico pois estudar não adianta no seu caso.
Ataque para lembrar Israel que os vizinhos Árabes também dispõe de poderio militar. Muita calma nesta hora.
Claro uma Guerra no Estreito de Ormuz levaria o Barril do petróleo a uns U$150/Barril.
e que acho que esta correto. Não tem que se meter onde nao foi envolvido. Deixar o Irã ataca-los .
irã passou vergonha e deu o assunto como encerrado… agora é a hora de acabar com mais uma ditadura arabe
nao precisa, israel é quem vai atacar! que n falte polvora de democracia!
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