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OMS deveria mudar regras que a levaram a rejeitar restrições de viagem, diz ex-chefe

Publicado 19.06.2020, 12:27
© Reuters. .

Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) deveria mudar as diretrizes que a levaram a se opor às restrições de viagem no início da epidemia de coronavírus, afirmou Gro Harlem Brundtland, ex-chefe da entidade que hoje comanda uma agência regulatória independente que monitora a OMS.

A decisão da OMS sobre restrições de viagem quando declarou uma emergência internacional no dia 30 de janeiro foi uma das medidas criticadas pelos Estados Unidos, que anunciaram que se desligarão da agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

Durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, Brundtland se opôs com força à decisão norte-americana de sair da OMS, mas reconheceu a necessidade de revisar as diretrizes, conhecidas como Regulamentos Internacionais de Saúde, acertadas pelos países-membros anos antes e que desestimulam restrições ao comércio e às viagens durante epidemia.

As diretrizes "precisam de reformas, e proporemos reformas porque vimos fraquezas muito claramente", disse Brundtland. "Em todo o processo de formular e acertar os Regulamentos Internacionais de Saúde, muitos países insistiram em tentar evitar restrições aéreas e de viagem."

Ela disse que alguns governos temiam que a ameaça das restrições de viagem levasse algumas nações a não relatar surtos.

Ex-primeira-ministra norueguesa que comandou a OMS de 1998 a 2003, Brundtland disse que o atraso da China para relatar o novo coronavírus no ano passado provocou mais casos, mas que a reação de Pequim foi muito melhor do que durante o surto de Sars de 2003.

"Acho que é correto dizer que a China talvez tenha aprendido algo com a experiência do Sars, na qual realmente se fecharam e recusaram a falar com a OMS e até comigo, como diretora-geral, quando tive que entrar na jogada", disse Brundtland.

© Reuters. .

"Desta vez, a China de fato se comunicou com a OMS, embora eu acredite que demorou dias demais, talvez uma semana ou duas mais do que deveria, para realmente dar as informações que já tinha."

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou planos de suspender o financiamento de sua nação e tirá-la da entidade, que disse ter apoiado demais a China na eclosão da crise.

Brundtland disse que sair da OMS foi "a mais surpreendente e transparentemente contraproducente" de todas as manobras de Trump contra arranjos multilaterais. "Acredito que a OMS é essencial", acrescentou.

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