KANCHANABURI, Tailândia (Reuters) - A polícia da Tailândia acusou 22 pessoas, inclusive três monges budistas, de tráfico de animais selvagens e retirou animais mortos, entre eles um urso e um leopardo, do Templo do Tigre, disseram autoridades nesta sexta-feira.
O templo na província de Kanchanaburi, situado a oeste da capital Bangcoc, é uma grande atração turística há mais de duas décadas, e os visitantes pagam o equivalente a 17 dólares de entrada para posar para fotos com os tigres.
Ativistas da vida selvagem acusam o templo de reproduzir os tigres ilegalmente, e alguns visitantes se queixaram em fóruns na Internet que os animais parecem sedados. O templo nega as acusações.
Adisorn Nuchdamrong, vice-diretor-geral do Departamento de Parques Nacionais, disse que 22 pessoas foram acusadas de posse e tráfico de animais selvagens, incluindo 17 membros da fundação do templo e três monges que tentavam fugir com um caminhão repleto de peles de tigre.
Na quarta-feira 40 carcaças de filhotes de tigre foram encontradas em um congelador.
Não está claro por que os filhotes mortos estavam sendo armazenados, mas ossos e partes dos corpos dos tigres são usados na medicina chinesa tradicional.