Por Michel Rose e Geert De Clercq
PARIS (Reuters) - Os parisienses precisarão mostrar formulários para usar o transporte público e ainda têm que evitar os parques, mas poderão fazer compras nas lojas da Champs-Élysées, segundo as novas medidas adotadas para o começo da suspensão do isolamento do coronavírus na França a partir de segunda-feira.
Embora a França acumule 25.809 mortes, o que a torna uma das nações mais afetadas pela Covid-19, o primeiro-ministro, Édouard Philippe, disse em uma coletiva de imprensa que já houve progresso suficiente na contenção da doença e no amparo aos hospitais para se começar a amenizar as restrições.
Mas algumas regiões, incluindo a área de Paris, continuarão a ser "zonas vermelhas" -- nesses locais o fim do isolamento nacional de quase dois meses será mais cauteloso.
"O país está cortado em dois, e o vírus está circulando mais rapidamente em algumas regiões, principalmente a região de Paris, que é povoada muito densamente", disse Philippe.
"Na região de Paris, a taxa de infecção está caindo lentamente, mas continua muito alta, mais alta do que esperávamos. É por isso que nestes territórios precisamos ser extra vigilantes".
Regiões administrativa ao redor de Calais, Estrasburgo e Dijon também continuarão sendo "zonas vermelhas" onde algumas restrições permanecerão -- como manter parques, jardins e escolas secundárias fechadas.
Em outras partes da França, cafés e restaurantes poderão abrir a partir do início de junho se a taxa de infecção se mantiver baixa.
Os idosos e vulneráveis foram aconselhados a continuar observando o mesmo distanciamento do isolamento nos próximos meses, mas o premiê disse que isso não será obrigatório, ficando a cargo do bom senso.
(Reportagem adicional de Geert De Clercq)
((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))
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