Kiev (Reuters) - As Tropas de Assalto Aerotransportadas da Ucrânia disseram nesta quinta-feira que três militares que, segundo promotores ucranianos, foram capturados e mortos a tiros pelas forças russas este mês, eram membros da 82ª Brigada de Assalto Aerotransportada.
A Rússia ainda não comentou a alegação, a segunda acusação de assassinato de prisioneiros de guerra feita contra o país este mês por promotores ucranianos.
As imagens compartilhadas nas redes sociais do suposto incidente parecem mostrar três figuras desarmadas tombando de uma posição estacionária após serem alvejadas. A Reuters não conseguiu verificar o vídeo de forma independente.
As Tropas de Assalto Aerotransportadas disseram que oficiais inimigos não identificados, "agindo intencionalmente, em violação das leis e costumes da guerra", mataram deliberadamente os três homens, que afirmaram serem membros capturados de sua 82ª Brigada de Assalto Aerotransportada.
O grupo também afirmou que os seus corpos foram removidos pelas autoridades ucranianas do local, anteriormente identificado como próximo da aldeia de Robotyne, na região de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia.
“Este é mais um caso de violação grave por parte do país agressor do direito humanitário internacional no que diz respeito ao tratamento de prisioneiros de guerra”, disse a promotoria ao anunciar sua investigação na quarta-feira.
A Ucrânia acusou em 3 de dezembro a Rússia de cometer um crime de guerra depois que outro vídeo compartilhado nas redes sociais parecia mostrar vários soldados atirando em dois militares que se rendiam ao emergir de um abrigo.
(Reportagem de Oleksandr Kozhukhar em Kiev e Elaine Monaghan em Washington)