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“Sem Lenço, Sem Documento”: Economia Brasileira Cambaleia sem Perspectivas!

Publicado 05.03.2020, 07:01
Atualizado 09.07.2023, 07:32

O notório e incontestável insucesso da estratégia de redenção da atividade econômica brasileira com o “milagre” do câmbio alto e juro baixo, tendo em vista a nenhuma aderência do setor produtivo e a nenhuma atratividade recomposta pelo país, criaram um “corner” para os gestores da política econômica que não tem caminho de volta e desta forma devem persistir na rota do insucesso.

Não se conduz a recuperação da letargia da atividade econômica com estímulos como taxa de câmbio elevada “na marra”, visando contornar com o fato os inúmeros fatores negativos opostos presentes estrutural e conjunturalmente no país, como assim visando contorná-los e não corrigi-los dada a ausência de condições fiscais e também do fator tempo, pois esta estratégia de formulação puramente teórica e abrupta não encontra respaldo de confiança na prática e não motiva o setor produtivo, mesmo quando aliada a política de juro baixo favorecida pela própria letargia presente na atividade econômica.

A estratégia “cambio alto juro baixo” para o Brasil é equivalente a “colocar gasolina azul num motor 1.0”, não aumenta o arranque e performance a despeito de poder tão somente aumentar o ronco do motor.

E esta estratégia ensaiada mais intensamente ao início deste ano, quando o dólar registrava preço de R$ 4,01, e já havia sinais de calmaria nas tensões comerciais entre China e USA, já se configurava temerária em seus resultados, acabou por naufragar com a não aderência do setor produtivo ao “apelo” contido no estímulo do “câmbio alto juro baixo”, e nem mesmo tornou o país mais atraente para o investimento externo.

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Então, surgiu o dramático problema global do coronavírus, e desta forma hábil e oportunisticamente o Brasil entrou na roda de atribuir todos os seus males a epidemia, que efetivamente afeta o cenário global, mas que no caso brasileiro não é diferente, porém nem tanto, pois já daria errado a despeito do problema epidêmico, pois a economia já “patinava” em areias movediças.

Neste novo contexto o mundo global tende a seguir de forma bem mais lenta, incluindo China e Estados Unidos, e, alguns, como o Brasil, poderão ficar parados ou retroagir.

Não há como dar “meia volta volver” no Brasil, o que está feito está feito e agora é persistir rodando a roda, assim vamos reduzir até com mais agressividade a taxa SELIC e manter o dólar sobre pressão altista, sem que haja benefícios efetivos, mas sim, aumento significativo de riscos de recrudescimento da atividade econômica e retorno da inflação.

Enfim, reduzir a SELIC e elevar o preço do dólar seguirá absolutamente ineficaz, deixando a sensação de que cada vez nos “atolamos” mais na estratégia errática assumida e agora, inquestionavelmente, irreversível, sancionando a máxima de que “o que está ruim pode ficar pior”.

Então é preciso muita atenção, podem ocorrer movimentos díspares, desconexos mesmo, como na nossa Bovespa reagindo a questões puramente “intestinas” do ambiente americano em torno de definição do candidato democrata, ou mesmo medidas que o governo americano adote visando intrinsecamente quadros de defesa de sua própria economia.

É preciso atentar que as reações causa-efeito de antes não mais predominam no cenário atual.

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Caso o FED decida impor novo corte no juro americano a ponto de deixá-lo conceitualmente negativo, não se pode esperar que ocorresse direcionamento de recursos para os países emergentes, não mais no contexto atual e sim será uma evidência de que a crise é maior do que a percepção predominante.

Por outro lado, pode não promover a tão desejada desvalorização do dólar frente às demais moedas fortes como deseja o Presidente Trump, porque pode não ensejar fuga dos títulos do tesouro americano, visto que a segurança se sobrepõe à rentabilidade que poderá se revelar negativa.

O cenário prospectivo para os países emergentes é severamente preocupante, com agravante para o Brasil que está envolvido numa estratégia de gestão econômica de governo que se revela errática e sobre a qual se assenta agora os efeitos adicionais da crise do coronavírus.

O fluxo cambial do mês de fevereiro fechou negativo no total de US$ 4,408 Bi e no bimestre está negativo em US$ 4,792 BI, porém merece destaque e atenção que o fluxo financeiro ficou negativo em fevereiro em US$ 9,322 Bi e no bimestre de US$ 10,840 Bi. Os bancos estão com posições vendidas da ordem de US$ 38,912 Bi.

Nesta conturbação presente no mercado de câmbio continua realizando ofertas de swaps cambiais que nesta altura é uma tentativa de “enxugar gelo”, e que sugere que poderá ter que devolver ao mercado na forma de swaps cambiais tradicionais novos o montante que inadvertidamente retirou do mercado com swaps cambiais reversos conjugados com a oferta de dólares à vista, num passado recentíssimo, contendo desta forma o ajuste que teria sido feito com a oferta de câmbio à vista isolada e não permitido a exacerbação da taxa cambial, mas tudo indica que o interesse era ter uma taxa cambial alavancada.

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Enfim, pouco a fazer e muito a observar!

Últimos comentários

você só fez criticas, mais qual seu plano apresente sua proposta. comprove porque sua proposta é melhor.
patético o investing... desinstalando essa porcaria agora
E a bosta do site toda hora retira os comentários
Sidney, nao de ouvidos aos criticos, suas analises sao perfeitas, mas uma parcela das pessoas ainda nao estao preparadas para lidar com a realidade.
A se agarrar no terco!!
Sidnei, o que vc sugere ao investidor medio...comprar ou vender??
O que cambaleia mesmo são essas análises aqui. Há meses se sabia que o PIB cresceria na casa de 1% no ano passado. Fora isso, o PIB privado cresceu quase 3%. O "pibinho" foi consequência da queda de mais de 2% do PIB estatal, o qual não vai cair para sempre, pois o governo não vai eternamente reduzir gastos públicos. Ou seja, há muito papo furado, sensacionalismo e pouca análise em cima do que realmente aconteceu ano passado.
Errado, o próprio governo deu estimativa em 2.5%. Se vendeu a fantasia das reformas como motivo para os investidores virem e colocarem seus recursos no pais, coisa que foi o contrário, com a recente divulgação da fuga de capitais do pais... A política econômica está se tornando errada... Temos um novo Mantega no governo.
sugiro que estude o relatório do IBGE. seus dados estão equivocados.
Mantega era muito melhor do que o Super.
Lulistas e Bolsonaristas a 80km/h. Quem são os mais chatos?
A investing. com não deixa eu comentar mais no site, somente pontos e frases a favor de seus colunistas lunáticos como este que acabamos de acompanhar. Lamentável!
.
Quanta bobagem. Setor privado cresceu como não fazia há muito. Economia no caminho certo.
Então explica esse PIB enxuto...
Boa análise!
A investing.com está impedindo que eu poste meu comentário, que não é ofensivo e muito menos impróprio, apenas uma crítica a este artigo horrível que tivemos o desprazer de ler. A prova que eles bloquearam meu comentário é que a mais de 15 min. postei e aguardei para vê-lo publicado e nada, aguardei e nada. Cansado de esperar e desconfiado postei este acima, escrito "Boa análise" e o mesmo foi postado imediatamente, sem se passarem nem ao menos 5 segundos. Pagina lixo e despreparada, afim de promover análises e notícias do mercado de maneira tendenciosa e a atrapalhar a recuperação do país e dos brasileiros de bem que querem fazer e ver o país crescer. Segue o comentário que queria postar!  ( Sidnei Nehme, vemos que é mais um marido traído do PT, falou, falou e não disse nada. Destilou arrotos de vaidade e nada explicou ou propos. Que vergonha Investing.com, assim fica difícil continuar acompanhando! )
Sidnei Nehme, vemos que é mais um marido traído do PT, falou, falou e não disse nada. Destilou arrotos de vaidade e nada explicou ou propos. Que vergonha Investing.com, assim fica difícil continuar acompanhando!
Curioso que pouco tempo atrás, esses mesmos comentaristas reclamavam do juro alto e comparavam com o primeiro mundo. Agora que baixados os juros, descobriram que não era tão simples assim e jogam a culpa no governo. Isso mostra que ninguém é dono da verdade, mas que os especuladores são cruéis e devoradores de emergentes.   Vale ficar atento sempre,
Pois é o juro alto seria a salvação até todos virarmos escravos das pesadas tribulações para pagar juros a rentistas, pois o governo não fabrica dinheiro pega o seu, seguindo este raciocinio vamos aumentar as tribulações internas ate 60% 70% até tudo entrar em colapso vamos taxar o povo para darmos aos rentistas não tem saída ou paga o juro agora para termos dolar baratinho ou taxamos tudo para tranferirmos riqueza a especuladores destruindo o pais pela eterna dívida impagável uma hora ou outra o colapso aparece.
A única atratividade do Brasil, era juros altos, agora não sobrou nada. Não adianta culpar os outros, a culpa é do Governo, eles foram eleitos justamente para resolver os problemas do Brasil, mas não fizeram nada e ainda pioraramm
 Então explica ai por que a politica que tu defende não está dando certo...
Estamos em uma fase de transição interna, e uma pandemia global então explica ai porque a Alemanha altamente tecnologia, com o deutscheland bank a beira de um colapso total, com quedas de salários internamente, recessão e você quer um brasil destruido 25 anos pelos socialistas , arrumado em 1 ano deixa o dólar temos que pensar que vivemos uma guerra um cataclisma só assim o empresário e o brasileiro vai aprender a fazer muito com pouco o Brasil é um país continental e temos clientes e muitos na própria América do Sul, só pra você ter idéia , neste minuto escrevendo aqui ,acabei de fechar um negócio bom pois o cliente parou uma máquina e precisa resolver seu problema se fosse com o dólar a 1.50 ele estaria importando viu como dólar alto cria oportunidade e renda interna.
não não... vamos taxar a poupança do povão msm.. afinal "inflation is savings taxation". Não estamos falando de juros alto, estamos falando de juros corretos.
excelente.
A economia está sendo sanada após uma gestão catastrófica que nos levou à maior recessão da história. Hoje temos juros baixos e risco Brasil em sua mínima, sem contar a inflação. O ajuste está sendo feito. Acho que o articulista está lendo muito jornal.
Nehme, revise suas publicações de uns dois ou três atrás. Você só alardeava a retomada econômica, o crescimento, a recuperação. Por diversas vezes alertei que não havia nada disso. Agora, como um marido traído, fica esperneando.
eu nunca fui a favor do cambio alto na "marra", até escrevi sobre isto, e juro baixo. Esta estratégia não dá certo pois carece de confiança do setor produtivo e aderência e não houve e nem haverá. Delfim Neto tentou isto e não deu certo. Não se constroi competitividade com cambio fora da curva mais com redução do custo Brasil, reforma tributária e investimentos estruturais ou privatizações rápidas. Eu projetava dolar a R$ 4,00 ao final do ano contra a opinião da maioria, fechou R$ 4,01 e depois o governo estimulou a especulação para elevar artificialmente o preço e encima disto acontece a crise do virus, entramos num buraco. Cambio alto não motiva setor privado e nem atrai investidores.
Falou tudo e muito mais, PiB retraiu, enquanto isso o preseidente fica compartilhando video de humorista distribuindo bananas a jornalista, esse é o Gestor que temos que leva o cargo de presidencia como se fosse um show de humor.
vc acha que juros baixos sao bons? Estude economia, juros baixos aliando a economia patinando e quebra certa de um pais.
 vai estudar para de falar besteira, mais um PT identificado.Juro baixo e dólar livre (esta baixo vai a 6 reais), vai levar o Brasil para o primeiro mundo.
Thiago, não sei se a solução está perfeita, o próprio Guedes disse que é preciso ir ajustando às respostas da economia e aos eventos externos, nem se cogitava essa ação avassaladora que o corona vírus tem provocado nas economias de todos os países. mas é óbvio que o modelo de juros estratosféricos adotados faz tempo no Brasil não gera nenhum desenvolvimento industrial e econômico sustentável.favoreceu apenas os bancos e os mais abastados que fizeram riqueza na renda fixa. chega a ser um crime contra a população.porém o que me preocupa é esse ataque coordenado da mídia, que clama pela volta da esquerda, incluindo esse site investing, cujos analistas, a grande maioria, está a serviço da turma do quanto pior melhor. e pasmem, censura rolando aqui também. retiraram meu comentário.
Excelente matéria, mostra um quadro clínico piorado da economia sob Bozo-Guedes. O Bozo inclusive tá danado com a própria incompetência, resolveu contratar com dinheiro dos contribuintes um palhaço para respinder aos repórteres a fraqueza declinante do PIB.
tira o dinheiro da bolsa e aplica cuba!
O que se vê: PIB de 1,1%O que não se vê: Crescimento do INVESTIMENTO privado: 4,48%Mais de 500 mil novas vagas de EMPREGO em relação a 2018CRÉDITO livre: +8,33%O que falta: Reformas Administrativa e TributáriaDiminuição do Estado Desburocratização
Mais um "entendido de esquerda" metendo o pau no governo e esquecendo que a única coisa em comum em todos os governos é o Senado, Congresso e STF. Já deu pra ver aonde está mesmo o problema do País....Acho que nem Jesus governando daria um jeito. Com esse povo aqui, ñ vai mudar nunca
Criticar somente é muito cômodo e fácil. O difícil e desafiador é apontar as soluções. A soberba e o olhar por cima, bem denotam a prepotência aqui explícita.
Que baboseira! Papel aceita tudo! Gravei bem o nome do cidadão para não perder mais tempo em ler seus artigos.
É... sem dúvida mais um "jornalista" de esquerda. Estava bem melhor a Economia antes né? E pensar que perdi meu tempo lendo isso...
O Brasil tem problemas estruturais, mas insiste em tentar resolvê-los com política econômica. O nosso câmbio, nossos juros, nossa inflação e nossa carga tributária já estiveram em todos os patamares possíveis e imagináveis - e nada disso fez a economia brasileira crescer consistentemente. Faltam estradas, falta renda, faltam ferrovias, falta industrialização. Sobram burocracias, a energia é cara, o combustível é caro, o custo de vida é alto. Nesse cenário, política econômica por si só é incapaz de resolver o problema. Somos um caso perdido.
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