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Por Max Hunder e Anastasiia Malenko
KIEV (Reuters) - Um bombardeio russo contra infraestrutura de energia deixou centenas de milhares de pessoas na região de Chernihiv, na Ucrânia, sem energia e algumas sem água na terça-feira, com reparos lentos devido à ameaça persistente de ataques de drones, disseram autoridades.
O Ministério da Energia informou que a capital regional, também chamada de Chernihiv, e a parte norte da província haviam perdido todo o fornecimento de eletricidade.
O ataque, que também teve como alvo a região vizinha de Sumy, no norte da Ucrânia, foi o mais recente em uma campanha de ataques russos contra a rede de energia ucraniana antes do inverno.
A região de Chernihiv, que tinha uma população de pouco menos de um milhão de habitantes antes da guerra, foi atingida por ataques de drones e mísseis russos em sua infraestrutura de energia nas últimas semanas, causando apagões regulares e perturbando a vida cotidiana.
"As equipes de emergência na região de Chernihiv não podem começar a trabalhar na restauração do fornecimento de energia devido aos ataques contínuos de drones russos", disse o Ministério da Energia em um comunicado no Telegram pela manhã.
Ele acusou a Rússia de colocar drones em círculos sobre instalações danificadas para impossibilitar a realização de reparos e "prolongar deliberadamente a crise humanitária".
O presidente Volodymyr Zelenskiy escreveu no Telegram duas horas depois que os reparos já estavam em andamento. "As táticas da Rússia são assassinar pessoas e aterrorizá-las com o frio", disse ele.
"(O presidente russo Vladimir) Putin finge estar pronto para a diplomacia e as negociações de paz, enquanto, na realidade, esta noite a Rússia lançou um ataque brutal de mísseis e drones", escreveu o ministro das Relações Exteriores, Andrii Sybiha, no X.
"Muitas comunidades ficaram sem energia em meio às temperaturas frias do outono, algumas ficaram sem água."
A Rússia tem atingido consistentemente as instalações de energia ucranianas desde o lançamento de uma invasão em grande escala da Ucrânia em 2022, sustentando que elas são um alvo militar legítimo na guerra.
(Reportagem de Anastasiia Malenko, Max Hunder, Daria Smetanko e Pavel Polityuk)
