Investing.com - Os preços do petróleo ampliaram os ganhos pelo segundo dia nesta terça-feira, impulsionados por esperanças de um acordo entre os principais produtores de petróleo para discutir o congelamento da produção em uma tentativa de reduzir o excesso de oferta mundial.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo com vencimento em maio subiu 42 centavos, ou 1,02%, e foi negociado a US$ 40,76 por barril, às 10h05min. GMT, após ter subido 1,6% na segunda-feira.
O Brent de referência mundial subiu 57 centavos, para uma nova alta em 2016 de US$ 43,37.
Os preços do petróleo subiram mais de 14% na semana passada, incluindo o ganho de 6% na sexta-feira, após dados terem mostrado que as reservas de petróleo e a contagem das plataformas dos EUA caíram.
Os preços continuaram apoiados em meio a esperanças de que a reunião de domingo do principais produtores de petróleo em Doha resulte em um acordo para congelar os níveis de produção para conter o crescente excesso de oferta.
A reunião incluirá tanto os membros como os não membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, disse nesta terça-feira que ele espera que os preços do petróleo cheguem a US$ 40 a US$ 45 por barril no segundo semestre deste ano, com potencial para chegar a US$ 50 até o final de 2016.
No entanto os analistas têm alertado que o resultado da reunião pode ter um efeito limitado na contenção da superprodução.
O Barclays (LON:BARC) advertiu que os resultados da reunião teriam um efeito limitado sobre a oferta, dado que os produtores que têm o potencial para aumentar a produção (Irã e Iraque) não estão envolvidos no congelamento.
Além disso, o Goldman Sachs (NYSE:GS) observou que um congelamento da produção aos níveis recentes não aceleraria o reequilíbrio do mercado de petróleo.