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EUA estão reimpondo sanções ao petróleo da Venezuela, dizem autoridades

Publicado 17.04.2024, 17:51
Atualizado 17.04.2024, 19:05
© Reuters. Presidente venezuelano, Nicolás Maduro
04/12/2023
REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

Por Matt Spetalnick e Daphne Psaledakis e Marianna Parraga

WASHINGTON/HOUSTON (Reuters) - A administração Biden disse que não renovará uma licença que vai expirar no início da quinta-feira e que tinha aliviado amplamente as sanções petrolíferas da Venezuela, passando a impor novamente medidas punitivas em resposta ao fracasso do presidente Nicolás Maduro em cumprir os seus compromissos eleitorais.

Poucas horas antes do prazo final, o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou em seu site que havia emitido uma licença de substituição dando às empresas 45 dias para "encerrar" seus negócios e transações no setor de petróleo e gás do país da Opep.

Nos últimos meses, Washington ameaçou repetidamente restabelecer as sanções ao setor de energia, a menos que Maduro cumprisse suas promessas que levaram a um alívio parcial das sanções dos EUA a partir de outubro, após um acordo eleitoral firmado entre o governo e a oposição venezuelana

As sanções abrangentes ao setor petrolífero da Venezuela foram impostas pela primeira vez pelo governo Trump em 2019, após a vitória de Maduro na reeleição, que os EUA e outros governos ocidentais rejeitaram.

Embora Maduro tenha cumprido alguns compromissos do acordo do ano passado, ele não cumpriu outros, incluindo permitir que a oposição apresentasse o candidato de sua escolha contra ele na eleição presidencial de 28 de julho, disseram autoridades a repórteres nesta quarta-feira.

Como resultado, o governo Biden planeja permitir que a atual licença geral de seis meses expire sem renovação logo após a meia-noite (horário local), disse o porta-voz do Departamento de Estado Matthew Miller.

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"Estamos preocupados com o fato de Maduro e os seus representantes terem impedido a oposição democrática de registrar o candidato da sua escolha, de terem assediado e intimidado os opositores políticos e de terem detido injustamente numerosos atores políticos e membros da sociedade civil", afirmou Miller num comunicado.

A retirada do elemento mais significativo do alívio das sanções dos EUA marca um grande retrocesso em relação à política de reengajamento do presidente dos EUA, Joe Biden, com o governo Maduro.

O governo Biden, no entanto, não está se aproximando de um retorno total à campanha de "pressão máxima" realizada pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

O que pesou na decisão dos EUA foram as preocupações sobre se a reimposição de sanções ao setor de energia da Venezuela poderia estimular o aumento dos preços globais do petróleo e aumentar o fluxo de migrantes venezuelanos para a fronteira EUA-México, enquanto Biden faz campanha para a reeleição em novembro.

Os assessores de Biden tiveram dificuldades em deliberações internas para elaborar uma abordagem que punisse Maduro, mas não prejudicasse os interesses dos EUA com a expiração da licença que permitiu à Venezuela vender livremente seu petróleo bruto, disseram fontes norte-americanas.

As autoridades venezuelanas têm insistido que estão prontas para qualquer cenário e que podem resistir às novas sanções norte-americanas sobre o petróleo.

"Estamos preparados comercialmente", disse o ministro do Petróleo, Pedro Tellechea, aos repórteres nesta quarta-feira, na sede da empresa estatal de petróleo PDVSA, em Caracas. "Logisticamente, continuaremos produzindo."

Algumas empresas, disse ele, podem estar relutantes em investir diante das "medidas unilaterais" de Washington, mas a maioria continuará.

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O governo Biden está deixando em aberto a possibilidade de que possa eventualmente moderar sua resposta. Uma autoridade dos EUA disse que a última ação "não deve ser vista como uma decisão final de que não acreditamos mais que a Venezuela possa realizar eleições competitivas e inclusivas", acrescentando que Washington continuará a se envolver com os representantes de Maduro.

Qualquer atividade sob a licença que está expirando terá que ser concluída até 31 de maio, mas as empresas ainda podem voltar a solicitar individualmente licenças específicas, disseram as autoridades. A aprovação dessas licenças dependerá do grau de permissividade que os EUA decidirem adotar.

Últimos comentários

Olha que vai faltar petróleo do fornecedor oculto
Caiu no conto do ditador tá virando Brasil
O Guaidó está curtindo a vida no States.
E os que ainda estao no brasil tao com dor de cotovelo!!!????
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