BBAS3: Por que as ações do Banco do Brasil subiram hoje?
Investing.com - Os preços do ouro despencaram à mínima de 10 meses nesta quinta-feira, após o Federal Reserve aumentar as taxas de juros e sinalizar que pretende aumentar novamente antes do previsto em 2017.
O ouro operou cotado a US$ 1.132,05 a onça troy, às 8h40, no horário de Brasília, consolidando queda de 2,63% ao menor nível desde 2 de fevereiro.
A elevação dos juros desta quarta-feira já era esperada pelos mercados, mas o dólar disparou após o banco central divulgar a previsão de três reajustes das taxas de juros para 2017 (em setembro, a previsão era de apenas dois).
"Nossa decisão de elevar os juros certamente deve ser entendida como um reflexo da confiança que temos no progresso recente da economia" e no potencial para o futuro, declarou a presidente do banco, Janet Yellen.
O índice dólar americano, que mede a força da moeda frente a uma carteira ponderada das seis principais moedas do mercado, apresentou alta de 0,62% a 102,66, o nível mais alto desde janeiro de 2003.
Taxas de juros mais altas costumam impulsionar o dólar, já que o tornam mais atraente para investidores que buscam rendimentos seguros.
Tanto um dólar forte quanto maiores taxas de juros normalmente prejudicam o ouro, que é precificado em dólar e desvaloriza-se para competir com ativos que geram rendimentos quando o custo dos empréstimos aumenta.
Os preços do ouro registraram queda brusca de mais de 17% após atingir máximas no meio do ano, com expectativas de juros mais altos, dólar mais forte e incerteza política após as eleições dos EUA influenciando a desvalorização.
Quanto aos outros metais preciosos, a prata operou em queda de mais de 4%, a US$ 16,42 a onça, enquanto que o cobre foi negociado a US$ 2,58 a libra.
O paládio se retraiu em mais de 1%, cotado a US$ 721,27 a onça, e a platina recuou cerca de 2,5%, para US$ 916,50.