A Petrobras (BVMF:PETR4) anunciou nesta 3ª feira (9.abr.2024) que descobriu indícios de petróleo na bacia Potiguar, início da extensão territorial brasileira na Margem Equatorial. Leia a íntegra do comunicado (PDF – 2 MB).
A descoberta se deu no poço exploratório Anhangá, no bloco POT-M-762_R15. O poço está situado próximo à fronteira entre os Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte, a cerca de 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal.
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Segundo a Petrobras, essa é a 2ª descoberta de indícios de hidrocarbonetos na Margem Equatorial. A 1ª também se deu na bacia Potiguar, no poço Pitu Oeste, localizado a cerca de 24 km do poço Anhangá. A estatal informou que essas descobertas “ainda merecem avaliações complementares”.
A Petrobras tem permissão do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para realizar operações exploratórias na bacia Potiguar desde setembro de 2023.
O órgão ambiental ainda não deu permissão para a estatal explorar a bacia da Foz do Amazonas, região mais próxima da Guiana, país que já encontrou grandes reservas de óleo.
Embora esteja localizado na bacia da Foz do Amazonas, o bloco que a Petrobras mira não fica próximo da foz do rio Amazonas. A área onde seria perfurado o poço de petróleo se encontra a 500 km de distância do local e a cerca de 170 km do Oiapoque, no Amapá.
A Margem Equatorial compreende toda a faixa litorânea ao Norte do país. Tem esse nome por estar próxima da Linha de Equador. Começa na Guiana e se estende até o Rio Grande do Norte. A porção brasileira é dividida em 5 bacias sedimentares, que juntas têm 42 blocos.
A Petrobras pretende investir US$ 3,1 bilhões em operações exploratórias na Margem Equatorial até 2028. A expectativa é de perfurar 16 poços nos próximos 5 anos.