Na sexta-feira, o Telsey Advisory Group manteve sua classificação Market Perform e preço-alvo de US$ 2,50 para as ações da Big Lots (NYSE:BIG). A posição da empresa ocorre no momento em que a Big Lots navega em um cenário econômico desafiador, que afetou particularmente seu núcleo demográfico de consumidores de baixa e média renda. Esses clientes estão atualmente experimentando maior pressão financeira, levando à redução de gastos com itens discricionários, incluindo móveis e produtos para casa.
Apesar desses ventos contrários, Telsey reconhece alguns desenvolvimentos positivos dentro da empresa, como melhorias nas ofertas de mercadorias, gestão de estoque e redução de custos. Essas melhorias fazem parte da estratégia da Big Lots, que visa transformar a empresa estruturalmente e restaurar a lucratividade no longo prazo.
O analista da Telsey destacou que, embora as iniciativas estratégicas da empresa sejam louváveis e haja potencial para uma recuperação, evidências de estabilização do negócio são necessárias antes de considerar uma mudança de rating. A afirmação da classificação Market Perform reflete uma perspectiva cautelosa devido às atuais tendências difíceis de curto prazo que afetam a varejista.
O preço-alvo de US$ 2,50 é derivado da aplicação de um múltiplo de valor corporativo para vendas (EV/Vendas) estimado de aproximadamente 0,14x à projeção de vendas da empresa para 2025 de cerca de US$ 4,4 bilhões. Essa avaliação reflete as expectativas da Telsey para o desempenho da empresa no médio prazo, considerando tanto os desafios quanto as iniciativas empreendidas pela Big Lots.
Em resumo, embora a Big Lots esteja implementando estratégias que podem levar a uma transformação positiva, as pressões macroeconômicas imediatas e os padrões de gastos do consumidor levaram Telsey a manter uma postura neutra sobre as ações da empresa neste momento.
Em outras notícias recentes, a Big Lots experimentou uma redução em seu preço-alvo após resultados decepcionantes do primeiro trimestre em 2024. A empresa reportou um LPA ajustado de US$ 4,51, ficando aquém tanto da estimativa do analista quanto do consenso da FactSet. Os grandes lotes também testemunharam uma queda nas vendas de lojas comparáveis em 9,9%, uma queda mais acentuada do que o esperado. Apesar desses desafios, a empresa viu uma evolução positiva nos segmentos pet e brinquedos, mostrando um desempenho de vendas comparável positivo no primeiro trimestre.
A Big Lots revisou sua orientação para o segundo trimestre para baixo, antecipando uma queda percentual de um dígito a um dígito médio nas vendas de lojas comparáveis. No entanto, a empresa observou uma melhora sequencial nas vendas de lojas comparáveis em maio e junho, com expectativas de que essa tendência continue ao longo de 2024. Iniciativas operacionais e reduções de custos levaram a melhorias na taxa de margem bruta e nas despesas operacionais.
A empresa está aumentando a liquidez com uma nova linha de empréstimo a prazo de US$ 200 milhões, expandindo os relacionamentos com fornecedores para mais negócios de fechamento e melhorando a presença online e a relevância da loja. A Big Lots também prevê que o Project Springboard entregue US$ 185 milhões em economia acumulada até o final do ano.
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