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Com coronavírus, pedidos de crédito caem nos bancos e sobem nas fintechs

Publicado 30.04.2020, 16:38
© Reuters. Mulher utiliza celular ao lado de caixa eletrônico no Rio de Janeiro (RJ)

Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) - Os pedidos de crédito por pessoas físicas desabaram entre março e abril no país, queda puxada por bancos e instituições de varejo, mas seguiram crescendo nas plataformas digitais de serviços financeiros na esteira do isolamento social imposto para enfrentar a pandemia do coronavírus, segundo estudo.

Segundo a startup Acesso Digital, que usa tecnologia de reconhecimento facial para validar transações, entre 1º e 26 de abril, o número de operações usando essa tecnologia caiu 39% em relação ao mesmo período de março, de 3 milhões para 1,82 milhões de pedidos.

Os dados foram obtidos com base em informações dos 89 clientes da Acesso, incluindo os maiores bancos e redes varejistas do país e 7 dos 10 maiores bancos digitais.

A startup afirma ter 89 clientes entre os quais grandes bancos, cerca de 80% das fintechs e as maiores redes varejistas do país.

Os pedidos feitos para varejistas despencaram 65% no período, já que esses estabelecimentos foram os mais atingidos pelas medidas de isolamento. Nos bancos e financeiras, a queda foi de 13%, enquanto nas fintechs houve alta de 16%.

"O fechamento parcial de agências bancárias e financeiras, que já dura mais de um mês, tem acelerado a migração dos clientes para os serviços digitais", aponta o levantamento.

Embora seja usado de forma mais ostensiva nas operações totalmente digitais, os pedidos de crédito com uso de reconhecimento facial também é utilizado em pedidos feitos pessoalmente, em particular em grandes redes varejistas.

© Reuters. Mulher utiliza celular ao lado de caixa eletrônico no Rio de Janeiro (RJ)

Segundo o presidente da Acesso Digital Diego Martins, além de as medidas de isolamento terem acelerado uma tendência que já vinha em andamento, a de pedidos de crédito por canais digitais ganharem mais volume, os dados da pesquisa também revelaram um componente econômico importante.

"Diferente do que aconteceu com as empresas, cuja demanda por crédito disparou em abril devido à necessidade emergencial de recursos para capital de giro, as pessoas físicas reduziram os pedidos por empréstimos, provavelmente com receio de não poderem pagar devido ao aumento do desemprego", disse Martins.

Outro dado apontado pela pesquisa é que as tentativas de fraude cresceram, acompanhando a tendência de aumento das operações totalmente digitais. Segundo a Acesso, o número de operações suspeitas detectadas nas fintechs subiu 47,64% entre março e abril, 5.538 casos.

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