Por Ludwig Burger
(Reuters) - A GlaxoSmithKline e a parceira Vir Biotechnology ampliarão seu teste experimental de anticorpos contra Covid-19, já que o uso inicial em um grupo de voluntários não provocou nenhuma preocupação com sua segurança.
Em agosto, as duas parceiras começaram a testar os anticorpos em 19 pacientes de Covid-19 em estágio inicial na esperança de impedir o avanço dos sintomas.
Várias empresas estão realizando testes desta classe promissora de remédios antivirais para combater a pandemia.
Depois de testar o medicamento em 20 participantes norte-americanos para verificar sua segurança, o teste incluirá 1.300 pacientes de todo o mundo, como planejado.
Metade dos participantes será designada aleatoriamente a um grupo de controle que receberá um placebo.
Resultados provisórios de testes podem estar disponíveis ainda no final de 2020. Já os resultados completos sobre sua eficiência podem sair já em janeiro, ou no final do primeiro trimestre de 2021.
A injeção de dose única e efeito prolongado será testada em casos de alto risco diagnosticados recentemente para examinar sua capacidade de evitar hospitalizações, que costumam ser um estágio da doença com risco de morte.
Uma combinação experimental de dois anticorpos sendo desenvolvida pela Regeneron foi um dos remédios usados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra sua infecção de Covid-19.
Isto ocorreu poucos dias depois de a Regeneron, em uma parceria de fabricação com a Roche, dizer que foi demonstrado que o remédio diminuiu os níveis virais e melhorou os sintomas em um estágio inicial da doença – dados que provavelmente motivarão um pedido de autorização de uso emergencial.