Investing.com – Após romper máximas históricas sucessivamente, o preço da principal criptomoeda do mercado segue abaixo de US$100 mil, com o mercado incerto se a pressão no Bitcoin pode continuar. Um analista faz um alerta: a criptomoeda costuma cair em janeiro, após eleições nos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira, 27 de dezembro, o BTC apresentava alta de 0,85% em 24 horas, cotado a US$96.486, enquanto a valorização em sete dias chega a 2,97%. O valor de mercado atingiu US$1,91 trilhão e o volume movimentado em 24h somou US$47,24 bilhões.
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“Vale ressaltar que todo primeiro mês de janeiro depois das eleições norte-americanas temos quedas de aproximadamente 30% no BTC, antes de voltar a subir. Podemos estar diante desse cenário novamente para as próximas semanas”, alerta Fernando Pereira, analista da Bitget.
Além dele, Taiamã Demaman, especialista da Coinext, afirma haver “indícios de mais uma possível pernada de baixa local, demandando atenção redobrada dos investidores”.
Mesmo assim, Demaman aponta que o ciclo global de liquidez deve chegar às máximas em cerca de um ano. “Portanto, os recuos atuais podem ser encarados com otimismo, oferecendo potenciais oportunidades para o médio e longo prazo”, completa.
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O Bitcoin vinha apresentando forte tendência de alta após as eleições de Donald Trump, com a percepção do mercado de que as políticas do republicano podem ser um gatilho adicional para os ativos digitais. No entanto, após ter testado a marca de US$108 mil, o anúncio do Federal Reserve dos Estados Unidos de que cortaria menos os juros em 2025 fez o BTC despencar.
“O Bitcoin, após romper uma linha tendência de alta que marcava o preço desde a eleição de Donald Trump, testou ela como resistência dessa vez e sentiu pressão vendedora ali. Esse é um sinal técnico de continuação de baixa”, conclui Fernando Pereira, analista da Bitget.