Alta de 106%, taxa de acerto de 97%: saiu a nova lista de ações escolhidas por IA
Investing.com - O Bitcoin opera em nova máxima histórica nesta sexta-feira (11), cotado a US$ 117.649,10 por volta das 16h (horário de Brasília), com alta de 3,80% de acordo com a Binance, refletindo uma forte onda de otimismo no mercado de criptoativos. O movimento ocorre em meio à queda do dólar e à política comercial agressiva dos Estados Unidos sob Donald Trump, que vem pressionando moedas globais e impulsionando ativos de risco. O sentimento é de euforia, com os traders reagindo à liquidez abundante, à entrada institucional recorde e ao cenário de menor custo de oportunidade para manter BTC em carteira.
O Bitcoin acumula alta semanal próxima de 10% após ter atingido a nova máxima histórica de US$ 118.869,98 no início do dia. O Ethereum também avança e opera em US$ 2.995,20 (alta de 6.33%), impulsionado por entradas em ETFs e pela alta generalizada no mercado. Os ETFs spot de Bitcoin arrecadaram US$ 1,17 bilhão apenas na quinta-feira (10), com destaque para o IBIT da BlackRock (NYSE:BLK) (US$ 448 milhões) e o FBTC da Fidelity (US$ 324 milhões). No total, os ETFs de BTC já acumulam mais de US$ 50 bilhões desde o lançamento.
Esse rali recente é alimentado por múltiplos fatores macroeconômicos e técnicos. A política cambial implícita do governo Trump, de enfraquecimento do dólar, tornou o Bitcoin mais atrativo como reserva de valor e hedge cambial. O índice DXY caiu 5% nos últimos três meses, enquanto o BTC subiu 38% no mesmo período. Além disso, a orientação recente da SEC sobre os padrões de divulgação dos ETFs trouxe maior clareza regulatória, destravando capital institucional represado. Analistas avaliam que ainda há espaço para novos picos de preço, com projeções apontando para US$ 140 mil a US$ 200 mil até o fim de 2025.
Apesar do tom otimista, sinais técnicos sugerem possível exaustão no curto prazo. O RSI diário do BTC se encontra em níveis de sobrecompra (acima de 70), indicando que uma fase de consolidação ou correção leve pode ocorrer antes de novos avanços. Investidores institucionais seguem dominando os fluxos, mas o mercado já opera em zona de "ganância extrema", segundo o índice de sentimento. O suporte imediato está em US$ 115 mil, e seu rompimento pode ditar a intensidade de qualquer recuo. Por ora, o BTC consolida seu novo patamar e reforça sua posição como protagonista dos ativos de risco globais.
"O novo recorde do Bitcoin reflete não apenas a maturidade do mercado cripto, mas também o movimento global de busca por ativos alternativos diante de incertezas econômicas e políticas. Mesmo com a agenda tarifária de Trump elevando o nível de risco nos mercados globais, o BTC continua sendo visto como uma reserva de valor descentralizada e resistente a interferências governamentais. A expectativa de maior adoção institucional e a escassez programada do ativo continuam sustentando o otimismo dos investidores", comentou Ricardo Dantas, CEO da Foxbit.