A CoinDesk ouviu três mulheres que falaram sobre como é se relacionar com investidores de criptomoedas.
A pesquisa aponta que investidores não são um tipo muito desejável pelas mulheres, principalmente aqueles que adoram divulgar seus investimentos e se exibir por aí ou aqueles que são os famosos “mãos de alface”.
Todas as ouvidas tiveram relacionamentos com investidores de criptomoedas no passado, mas nenhum nome foi revelado por motivo de privacidade.
Elas estão fugindo de fãs de criptomoedas
Uma das entrevistadas afirmou que seu companheiro era carismático, charmoso e muito procurado, já que era um empreendedor de Web3, fundador de uma startup.
Por isso as viagens eram frequentes e “por algum motivo aconteciam sempre Yatchs”. Apesar da quantidade de viagens, ele não se importava com os gastos, afinal, as despesas eram pagas pelo pai do investidor, o investidor anjo da startup.
Ela também afirmou que o namorado era tão “mergulhado” neste mundo que não tinha uma conexão muito grande com o mundo real. Inclusive, ele nunca havia trabalhado em um emprego tradicional ou precisou trabalhar para receber um salário.
“Eu realmente não estou interessada em namorar um cara de criptomoedas nunca mais”, disse ela. Fiquei realmente frustrada com a mentalidade de ‘seja seu próprio chefe’.
Ser (BVMF:SEER3) um fundador realmente muda a forma como você se percebe e o que espera de outras pessoas … e ele levou isso para seus relacionamentos pessoais”.
Na entrevista, a participante afirmou que depois de sete meses de namoro e muitos arrependimentos, ela aprendeu algo sobre os investidores de criptomoedas: eles se orgulham mais em dizerem que realizaram algo do que realmente realizam algo.
Ser um investidor de criptomoedas mão de alface está longe de ser atraente
Se engana quem pensa que o desgaste do relacionamento vem apenas de mulheres que não ligam para o mercado cripto. Uma das participantes da entrevista é investidora e também passou por problemas com esse perfil que domina a internet.
Ela afirmou que comprou US$ 1.000 em bitcoin em 2016, pois seu namorado da época tinha “sérios arrependimentos” de não ter iniciado sua jornada com as criptomoedas mais cedo.
Por isso, a mesma decidiu mostrar que não era tarde demais para iniciar. Entretanto, conforme os dias foram se passando, ela foi percebendo que “ele nunca entrou no jogo para valer”.
“Eu assumi todo o risco, e então tive que ficar ouvindo sobre como não sou responsável”, disse ela.
Inclusive, ele fez com que ela vendesse todos os seus criptoativos após uma queda do mercado. Entretanto, não muito tempo depois o mercado voltou a crescer.
Ou seja, ela estava em um relacionando com um mão de alface que a fez perder tempo e dinheiro.
Com os relatos, podemos entender que esse tipo de esterótipo não é nada atraente para as mulheres. Tanto aquele que só se finge de investidor quanto aquele que se desconecta do mundo, fazendo do grind sua única personalidade, não são opções procuradas pelas mulheres.