BP prevê maior produção e forte desempenho comercial, mas sofre com preços de energia mais baixos

Publicado 11.07.2025, 04:48
© Reuters

Investing.com - A BP (Nova York:BP) informou na sexta-feira que espera maior produção de petróleo e forte desempenho comercial no segundo trimestre, embora realizações de preços mais fracas em seus segmentos upstream devam pesar sobre os lucros.

As ações da petrolífera subiram 2,2% às 07:48 (horário de Brasília).

A produção upstream reportada deve ser maior em comparação com o primeiro trimestre, principalmente devido ao aumento da produção em operações de petróleo, particularmente na bpx energy. A produção no segmento de gás e energia de baixo carbono também foi ligeiramente superior.

As realizações de gás e energia de baixo carbono diminuíram de US$ 0,1 bilhão a US$ 0,3 bilhão em comparação com o trimestre anterior, refletindo mudanças nos preços de referência de gás natural não-Henry Hub.

A produção e operações de petróleo registraram um declínio maior, de US$ 0,6 bilhão a US$ 0,8 bilhão, impactadas pela combinação de produção e efeitos de preços regionais nos Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.

No segmento de clientes e produtos, a BP espera resultados melhores impulsionados por volumes sazonalmente mais altos e margens de combustíveis mais fortes.

O negócio de produtos se beneficiou de margens de refino realizadas mais fortes, de US$ 0,3 bilhão a US$ 0,5 bilhão, junto com atividade reduzida de manutenção. Os resultados de negociação de petróleo foram descritos como fortes.

A margem de referência de refino da BP teve média de US$ 21,10 por barril no segundo trimestre, acima dos US$ 15,20 no primeiro trimestre.

O Brent teve média de US$ 67,88 por barril, abaixo dos US$ 75,73. O índice de gás Henry Hub dos EUA caiu para US$ 3,44 por mmBtu, de US$ 3,71.

O diferencial entre o petróleo bruto WTI CMA e WCS, com atraso de um mês, teve média de US$ 10,01 por barril, em comparação com US$ 11,97 anteriormente.

A empresa disse que a dívida líquida no final do trimestre deve ser ligeiramente menor que no período anterior. A cobrança subjacente para outros negócios e corporativo permanece semelhante aos trimestres anteriores.

A BP prevê itens de ajuste pós-impostos de US$ 0,5 bilhão a US$ 1,5 bilhão para o trimestre, distribuídos entre os segmentos. Esses itens serão excluídos do lucro subjacente de custo de reposição.

De acordo com a orientação emitida no primeiro trimestre, os gastos de capital para o ano inteiro permanecem em torno de US$ 14,5 bilhões, e a taxa efetiva de imposto subjacente é de aproximadamente 40%.

São esperados rendimentos de desinvestimentos de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões, concentrados no segundo semestre.

Os pagamentos relacionados ao derramamento de petróleo no Golfo do México estão previstos em US$ 1,2 bilhão antes de impostos, com US$ 1,1 bilhão programados para o segundo trimestre.

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