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Autoridades do Fed dizem que corte de estímulo pode começar ainda neste ano

Publicado 08.09.2021, 19:12
Atualizado 08.09.2021, 19:16
© Reuters. Prédio do Federal Reserve em Washington
19/03/2019
REUTERS/Leah Millis

© Reuters. Prédio do Federal Reserve em Washington 19/03/2019 REUTERS/Leah Millis

Por Jonnelle Marte

(Reuters) - Duas autoridades do Federal Reserve disseram nesta quarta-feira que o banco central dos EUA pode começar a cortar suas massivas compras de ativos neste ano, apesar da desaceleração no crescimento do emprego vista em agosto.

"O quadro geral é que a redução gradual começará neste ano e terminará na primeira metade do ano que vem", disse o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, em entrevista ao Financial Times.

Bullard descartou preocupações de que a recuperação do mercado de trabalho estaria vacilando após a economia dos EUA em agosto criar o menor número de empregos em sete meses. Ele disse que o mercado de trabalho pode ficar "muito forte" no próximo ano se a luta contra a pandemia continuar a progredir.

Autoridades do Fed disseram que continuariam comprando títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas no ritmo atual de 120 bilhões de dólares por mês até que haja "progresso substancial" em direção a suas metas de inflação e de pleno emprego.

O presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse nesta quarta-feira sentir que o critério, do lado da inflação, para corte de estímulos foi satisfeito, mas que gostaria de ver mais melhorias no mercado de trabalho antes de declarar um progresso substancial em direção às metas de emprego do Fed.

"Supondo que a economia continue melhorando como eu antecipo, pode ser apropriado começar a reduzir o ritmo de compras de ativos neste ano", disse Williams durante evento virtual organizado pela Universidade de St. Lawrence.

Um relatório divulgado pelo Fed nesta quarta-feira mostrou que a economia dos EUA "desacelerou ligeiramente" em agosto, quando o agravamento da pandemia atingiu restaurantes, viagens e turismo.

Ainda assim, o Livro Bege, uma compilação de avaliações sobre a economia, mostrou demanda persistentemente forte por trabalhadores, com alguns empregadores em dificuldades para fazer contratações devido à alta rotatividade, a aposentadorias precoces e a desafios com o cuidado de crianças.

"Os empregos estão aí, é que os trabalhadores podem não querer aceitar esses empregos agora", disse Bullard, do Fed de St. Louis.

Bullard disse que o Fed deveria reduzir suas compras de ativos até o fim do primeiro trimestre para dar ao banco central mais "opcionalidade" ao ajustar as taxas de juros.

© Reuters. Prédio do Federal Reserve em Washington
19/03/2019
REUTERS/Leah Millis

Williams, da unidade de Nova York, disse que o Fed tratará as decisões de redução gradual separadamente dos movimentos das taxas de juros.

"Não vejo nenhuma decisão que tomemos em termos de redução (de estímulos) como indicador de qual será o momento" para o aumento das taxas, disse Williams a jornalistas.

As autoridades do Fed se reunirão novamente em duas semanas, nos dias 21 e 22 de setembro.

Últimos comentários

Quando isso acontecer, o Rei da Rachadinha poderá dizer que a culpa por termos uma das piores taxas de desemprego, inflação e a pior moeda do mundo nào é só dele.... Até então, o mundo ajudava e o Rei da Rachadinha afundava o pais no seu desespero pela reeleição e roubalheira.
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