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Desemprego no Brasil cai a 12,6% no 3º tri, mas com piora da renda

Publicado 30.11.2021, 09:07
Atualizado 30.11.2021, 10:56
© Reuters. Mulher coloca currículo em caixa no centro de São Paulo
06/10/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil encerrou o terceiro trimestre com queda na taxa de desemprego e no número de pessoas que buscam trabalho, em meio ao aumento da ocupação conforme a economia tenta se recuperar dos impactos da Covid-19, mas também com recuo na renda real.

A taxa calculada pela Pnad Contínua ficou em 12,6% no trimestre encerrado em setembro, de 14,2% no segundo trimestre.

O resultado divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2020, quando foi de 12,4%, e ficou praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters de 12,7%.

No terceiro trimestre de 2020, a taxa de desemprego havia sido de 14,9%.

O mercado de trabalho ainda se ressente dos danos à economia causados pela pandemia de Covid-19, mas vem buscando se recuperar com o avanço da vacinação permitindo maior circulação de pessoas.

Os dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o número de pessoas desempregadas no Brasil teve queda de 9,3% na comparação com o segundo trimestre, alcançando 13,453 milhões. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo foi de 7,8%.

Por sua vez, o contingente de pessoas ocupadas aumentou 4,0% no período, e chegou a 92,976 milhões, apresentando ainda uma alta de 11,4% sobre o terceiro trimestre de 2020.

"Vemos a continuidade de um processo de recuperação do mercado de trabalho de forma gradativa. A retração da população desocupada é um movimento importante para o mercado de trabalho", disse a coordenadora do IBGE, Adriana Beringuy.

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“No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, explicou Beringuy.

A população fora da força de trabalho reúne aqueles que não estão ocupados nem buscando emprego.

Com o aumento no número de ocupados, o nível da ocupação, percentual de pessoas em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, chegou a 54,1%, de 52,1% no trimestre anterior.

Mas apesar do aumento entre as pessoas ocupadas, o rendimento médio real dos trabalhadores ficou em 2.459 reais no terceiro trimestre, uma queda de 4,0% frente ao último trimestre e de 11,1% sobre o mesmo período do ano passado, o que indica que o aumento da ocupação foi puxado por postos de trabalho com salários menores.

“Há um crescimento em ocupações com menores rendimentos e também há perda do poder de compra devido ao avanço da inflação”, disse Beringuy.

TRABALHO DOMÉSTICO

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, aumentaram 4,4% sobre o segundo trimestre e alcançaram um contingente de 33,508 milhões. Enquanto isso, aqueles que não tinham carteira aumentaram 10,2%, a 11,691 milhões.

O trabalho informal, que inclui aqueles sem carteira assinada, sem CNPJ ou trabalhadores sem remuneração, responde no período a 54% do crescimento da ocupação, de acordo com o IBGE.

A taxa de informalidade chegou a 40,6% da população, ou 38 milhões de trabalhadores nessa situação.

Já o número de trabalhadores domésticos chegou a 5,409 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 9,2%, o maior desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.

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"A categoria dos empregados domésticos foi a mais afetada na ocupação no ano passado e, nos últimos meses, há uma expansão importante. Embora haja essa recuperação nos últimos trimestres da pesquisa, o contingente atual desses trabalhadores é inferior ao período pré-pandemia”, explicou Beringuy.

O IBGE informou ainda que o trabalho por conta própria registrava no período 25,461 milhões de pessoas, um aumento de 3,3% sobre o segundo trimestre, atingindo o maior número desde o início da série histórica.

PONDERAÇÃO

O IBGE informou ainda que a pesquisa divulgada nesta terça-feira inicia uma nova série, reponderada devido à mudança na forma de coleta da pesquisa durante a pandemia da Covid-19, uma vez que com as medidas de isolamento a coleta foi feita de maneira remota.

“A nova reponderação busca mitigar possíveis vieses de disponibilidade em grupos populacionais, intensificados pela queda da taxa de aproveitamento das entrevistas”, explicou Beringuy.

Segundo o IBGE, com a mudança na coleta a taxa de resposta volta a crescer --na pandemia ela chegou a ser de 60%, quando o normal é ficar acima de 80%.

Últimos comentários

Esse jornalista que escreveu a materia ganha de Rolando Lero kkkk! Brasil crescendo em V
Quanta dificuldade para dar uma boa noticia …
Antes de aumentar o salário é preciso empregar a pessoa, como essa gente de dificuldade de aceitar o obvio!!!
Quanto é a tua comissão pra falar bem do governo Pilotinho?
taí o crescimento por precarização....rsrs Esse Jegues é demais.....
I.G.P.M de 0,02%, e agora desemprego caindo, e grande parte da mídia pouco mostra, quando subiu foi dias alardeando…
Não é surpresa a renda estar em queda. Qualquer gênio sabe que se houver flexibilização das leis trabalhistas vai haver rebaixamento dos níveis de salários em períodos recessivos. Por isso era importante ter mantido a legislação da maneira que estava, para manter a rigidez dos níveis salariais.
sim os salários seriam mais iguais todo mundo ganhando um total de zero reais
Meu deus , esse não entende de economia , quando os salarios são rigidos existe um custo social , o desemprego, em tempos de crescimento a rigidez dos salarios não afeta , mas em tempos de crise ou estagnação a rigidez dificulta a queda dos salarios visto que os empregadores não conseguem abaixar os salrios para cortar custos eles se vem obrigado a demitir funcionarios aumentando o desemprego , não é preciso ser liberal para concordar com isso , até keynes falava q a rigidez dos salarios causa externalidade negativa
sempre tentando minimizar os resultados positivos... sempre contra o Brasil...  jornalistas militantes são uma desgraça...
Ontem saiu a excelente notícia que o IGPM de novembro foi de 0,02% e pouco se deu destaque, hj caiu o desrmprego e a mesma postura, isso mostra a desonestidade de grande parte da nossa mídia.
Como a notícia é positiva o texto só tem 8 linhas e nenhum comentário. A velha imprensa está morrendo!
e os economistas erraram denovo as faculdades são demasiadamente keyneisianas
impressionante. despencou de 13,7 para 12,6. por que uma notícia dessas não tem tantos comentários de opositores do governo aqui?
Incrível mas na época da Dilmanta a taxa era a cima dos 13% sem pandemia, sem nada. Por pura incompetência, corrupção e ganância .
é na época do Lula como era ?
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